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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Oeiras, 13 a 14 de outubro de 2023 | 2023 | 64 (S1) | Page(s) 27


#063 Prevalência da Patologia de Inclusão de Terceiros Molares numa amostra portuguesa





Volume - 64
Supplement - S1

Pages - 27
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Received on 13/10/2023
Accepted on 13/10/2023
Available Online on 13/10/2023


Objetivos: Determinar a prevalência de terceiros molares (3M) impactados/inclusos numa população portuguesa e verificar a existência de sinais radiográficos preditivos da proximidade ao nervo alveolar inferior (NAI) através da análise de ortopantomografias (OPG) numa unidade de saúde privada. Materiais e métodos: Foi selecionada uma amostra consecutiva de 300OPG(Planmeca Promax,Planmeca,Finlândia) de um banco de dados do Departamento de Radiologia, após autorização da comissão de ética da unidade de saúde portuguesa. Estabeleceram-se critérios de inclusão/exclusão e os exames foram analisados por um observador calibrado. Foram recolhidos os dados: género, idade, localização no maxilar, classificação da profundidade e angulação de acordo com as Classificações de Pell % 26 Gregory e Winter, respetivamente, presença de patologia associada e sinais preditivos da proximidade ao NAI. Análise de dados através do software SPSS (IBM SPSS Statistics,Versão 27,Chicago,IL,EUA) do qual foram extraídas as contagens absolutas e proporções dos grupos. Resultados: Das 300 OPG analisadas 172 correspondiam a mulheres e 128 a homens, com uma média etária de 49,1 anos (min=11; máx=90), o que correspondeu a 538 3M avaliados. A prevalência de 3M impactados/inclusos foi de 27% sendo superior na mandíbula (51,7%) e 25% dos pacientes apresentavam pelo menos um 3M impactado/incluso. De acordo com a classificação de Winter, a posição mais frequente na maxila foi a vertical (48,6%) enquanto que na mandíbula foi a posição mesioangular (36%). Na maxila a posição C da classificação de Pell & Gregory foi a mais prevalente (71,4%) enquanto que na mandíbula foram as posições A e B classe II (28%). 31,6% dos segundos molares (2M) adjacentes apresentavam cárie e o sinal radiográfico preditivo da proximidade ao NAI mais frequente foi o escurecimento das raízes do 3M (46,2%). Conclusões: A impactação/ inclusão dentária de 3M na amostra estudada apresenta elevada prevalência, especialmente na mandíbula, e diferentes posicionamentos tridimensionais dependendo da localização nos maxilares o que pode implicar diferentes abordagens cirúrgicas. A elevada prevalência de cárie dentária no 2M adjacente sugere que a presença de 3M impactados podem aumentar o risco de patologias nos segundos molares a longo prazo. São necessários mais estudos padronizados de forma a caracterizar a patologia de inclusão na população portuguesa.


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