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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Oeiras, 13 a 14 de outubro de 2023 | 2023 | 64 (S1) | Page(s) 20


#044 Colocação de Implante Unitário na Zona Anterior da Maxila – Follow-up a 7 Anos





Volume - 64
Supplement - S1

Pages - 20
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Received on 13/10/2023
Accepted on 13/10/2023
Available Online on 13/10/2023


Introdução: As exigências estéticas são cruciais para o sucesso de uma reabilitação fixa, afetando não apenas a saúde oral dos pacientes mas, principalmente, o seu bem-estar psicossocial. Estudos demonstraram perda óssea nos primeiros 3 a 6 meses após extração, seguidas por reduções graduais que serão mais acentuadas em biótipos finos. Descrição do caso clínico: Paciente do género feminino com 57 anos dirigiu-se ao consultório privado com falta do dente 21 devido a fratura radicular ocorrida há mais de 10 anos. Após o planeamento 3D do caso clínico, um implante bone level de 3,3x10 mm (Straumann ® Roxolid) foi colocado seguindo um protocolo de duas fases. Uma combinação de xenoenxerto bovino (Geistlich Bio- -Oss®) e uma matriz de colagénio (Geistlich Bio-Gide®) foram usados para aumentar a crista óssea vestibularmente. O implante foi submerso, com sutura Supramid 4-0 e foi colocada uma coroa Maryland provisória. Após 2 meses, o pilar de cicatrização foi colocado, as impressões foram tomadas e o implante recebeu uma coroa provisória. A coroa metalocerâmica definitiva foi entregue após 9 meses. A cada 6 meses, durante 7 anos, foram realizadas consultas de controlo. Tanto após o procedimento como durante os controlos não houve sintomas de dor, mobilidade da coroa, infeção, registo radiográfico de perda óssea e qualquer reação adversa relatada pelo paciente. Os resultados estéticos foram satisfatórios, sem alterações significativas observadas ao longo do tempo. Discussão e conclusões: Nenhuma complicação biológica, protética ou do implante ocorreu ao utilizar um implante dentário de plataforma estreita. Os resultados sugerem que a colocação de implante rev port estomatol med dent cir maxilofac. 2022;64(S1) :1-53 19 unitário na zona anterior da maxila pode alcançar resultados favoráveis a longo prazo com a seleção adequada do paciente e da técnica de colocação do implante, mesmo com um implante de plataforma estreita, sendo que esta opção de tratamento poderá fornecer uma solução a longo prazo. Estes achados também enfatizam a importância de um planeamento cuidadoso ao decidir sobre as opções de tratamento mais adequadas em pacientes com falta de dentes na zona estética maxilar.


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