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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Oeiras, 13 a 14 de outubro de 2023 | 2023 | 64 (S1) | Page(s) 17-18


#040 Retratamento Endodôntico Com Instrumento Separado De Um Pré-molar Superior Com Três Raízes





Volume - 64
Supplement - S1

Pages - 17-18
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Received on 13/10/2023
Accepted on 13/10/2023
Available Online on 13/10/2023


Introdução: O conhecimento da complexidade dos sistemas de canais radiculares é essencial para o sucesso do tratamento endodôntico. Apesar dos primeiros pré-molares surev port estomatol med dent cir maxilofac. 2022;64(S1) :1-53 17 periores apresentarem normalmente duas raízes com dois canais radiculares, a presença de três raízes com três canais radiculares independentes é uma variação anatómica também possível que apresenta uma prevalência de aproximadamente 1,7% . A presença de um instrumento fraturado no sistema de canais radiculares pode afetar negativamente o prognóstico do tratamento, na medida em que pode interferir na correta preparação e desinfeção. O tipo de dente, a localização, tamanho, acessibilidade, posicionamento do fragmento, bem como a experiência do operador são fatores relevantes para a sua remoção. Descrição do caso clínico: Paciente de 27 anos do género feminino foi encaminhada para retratamento endodôntico do dente 24. Clinicamente não apresentava sintomatologia dolorosa e o exame radiográfico evidenciou uma lesão periapical radiolúcida associada a este dente, a existência de 3 raízes distintas (mesiovestibular, distovestibular e palatina) e a presença de um instrumento fraturado na raiz mesiovestibular do dente. No exame clínico constatou-se uma extensa destruição coronária e respostas normais aos testes de percussão horizontal e vertical. Estabeleceu-se o diagnóstico pulpar e periapical de tratamento endodôntico prévio e periodontite apical assintomática, respetivamente. O plano de tratamento estabelecido foi aceite pela paciente e incluiu a realização de retratamento endodôntico não cirúrgico e posterior reabilitação com prótese fixa. Na consulta de follow-up após 6 meses, a paciente encontrava-se assintomática, com o dente em função e radiograficamente observou-se uma imagem sugestiva de reparação apical. Discussão e conclusões: A abordagem de dentes com instrumentos fraturados bem como o tratamento endodôntico de pré-molares superiores com três raízes é complexa e considerada como tendo elevado grau de dificuldade pela Associação Americana de Endodontia. Um exame clínico e radiográfico preciso é de extrema importância para um correto diagnóstico e tratamento. A utilização de microscópio cirúrgico e pontas ultrassónicas de pequeno diâmetro permitem uma correta abordagem destes casos com uma remoção mais conservadora e segura de instrumentos fraturados, contribuindo para uma maior previsibilidade do tratamento endodôntico.


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