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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Oeiras, 13 a 14 de outubro de 2023 | 2023 | 64 (S1) | Page(s) 17


#039 Tratamento Endodôntico Não Cirúrgico de Primeiro Molar Mandibular com Canal Médio Mesial





Volume - 64
Supplement - S1

Pages - 17
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Received on 13/10/2023
Accepted on 13/10/2023
Available Online on 13/10/2023


Introdução: A taxa de sucesso do tratamento endodôntico depende de vários fatores sendo de extrema relevância o conhecimento da anatomia interna do sistema de canais radiculares e as suas possíveis variações. O objetivo deste trabalho visa mostrar como localizar e instrumentar o canal médio mesial de um molar inferior. Descrição do caso clínico: Um paciente de 29 anos do género masculino compareceu com sintomatologia inerente à região posterior da mandibula lado esquerdo. Apresentava dores fortes com bebidas quentes e à mastigação, referindo intensificação de sintomas em decúbito. Para além da sintomatologia referia uma zona onde saía exsudado que recentemente havia cessado. Após exame clínico verificou-se que as queixas provinham do dente 36 com presença de cárie secundária por distal. Ao teste de sensibilidade ao frio respondia negativo e ao teste à percussão respondia positivo. Apresentava bolsa periodontal, por vestibular, de 5 mm com fístula. O exame radiográfico evidenciou lesão periapical associada ao dente 36. Foi diagnosticado como dente com necrose pulpar e abcesso apical crónico. O plano de tratamento proposto ao paciente foi o tratamento endodôntico não cirúrgico do referido dente. Foi realizada previamente uma restauração pré-endodôntica, e após instrumentação dos canais disto-lingual, disto-vestibular, mesio-vestibular e mesio-lingual, foi realizada a exploração de um istmo, que interligava os canais mesiais, denotando a presença de um ponto branco. Foi realizada a exploração com lima 8 C-pilot e pontas de ultrassons. O canal médio mesial foi identificado e confluía com o canal mesio-lingual. A instrumentação for realizada com WaveOne Gold Small e Primary nos canais mesiais, e com WaveOne Gold Medium nos canais distais. A irrigação final foi efetuada com hipoclorito de sódio 5,25% , ácido cítrico 10% e novamente hipoclorito de sódio 5,25% e a técnica de obturação foi a onda continua de calor. Após conclusão do tratamento, foi realizada restauração definitiva. Na consulta de follow-up verifica-se resolução parcial da lesão, sem sintomatologia e com resolução da fistula associada. Discussão e conclusões: É de realçar a importância do uso de magnificação na endodontia assim como o uso de exames radiográficos de elevada resolução melhorando assim a nossa abordagem e consequente previsibilidade do tratamento endodôntico.


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