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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

SPEMD - Revista Portuguesa de Estomatologia Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial | 2023 | 64 (2) | Page(s) 63-71


Original research

Effect of irrigation protocols on bone temperature control during guided implant surgery

Efeito dos protocolos de irrigação no controle da temperatura óssea durante a cirurgia guiada de implantes


a Postgraduate Program in Dentistry, Pontifical Catholic University of Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brazil
b Dental School, University of São Paulo, São Paulo, Brazil
Theo Gualdi Alves - theogalves@hotmail.com

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Volume - 64
Issue - 2
Original research
Pages - 63-71
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Received on 12/10/2022
Accepted on 14/05/2023
Available Online on 23/06/2023


Objectives: This experimental laboratory study aimed to compare the effect of four external irrigation protocols on bone tissue heating during guided implant drilling. Methods: Forty perforations were made in ten bovine rib specimens using customized surgical templates. Four experimental groups (n=10/group) were tested: Control group = 10-ml syringe with 25°C saline solution, Group 1 = 10-ml syringe with 10°C saline solution, Group 2 = combined external irrigation using a handpiece and a 10-ml syringe with 25°C saline solution, and Group 3 = combined external irrigation using a handpiece and a 10-ml syringe with 10°C saline solution. The temperature was measured at cervical and apical points using K-type thermocouples, a digital thermometer, and a video recorder. Data were analyzed by ANOVA and Pearson’s correlation coefficients (alpha=0.05). Results: The maximum temperature was 42°C (cervical) and 44°C (apical). No difference in temperature changes was found among groups, but the difference between bone specimens was statistically significant. Temperature and time were positively associated for most groups, mainly in the cervical region. Conclusions: All irrigation methods were equally effective in controlling the bone temperature in cervical and apical regions. However, longer drilling times caused a greater increase in temperature.


Objetivos: Este estudo experimental de laboratório teve como objetivo comparar o efeito de quatro protocolos de irrigação externa no aquecimento do tecido ósseo durante a perfuração guiada de implantes. Métodos: Quarenta perfurações foram feitas em dez peças de costelas bovinas utilizando guias cirúrgicas personalizadas. Quatro grupos experimentais (n=10/grupo) foram testados: Grupo controle = seringa de 10 ml com solução salina 25°C, Grupo 1 = seringa de 10 ml com solução salina 10°C, Grupo 2 = irrigação externa combinada usando peça de mão e seringa de 10 ml com solução salina 25°C, e Grupo 3 = irrigação externa combinada com peça de mão e seringa de 10 ml com solução salina 10°C. A temperatura foi medida nos pontos cervical e apical, utilizando termopares tipo K, termômetro digital e videogravador. Os dados foram analisados por ANOVA e coeficientes de correlação de Pearson (alfa=0,05). Resultados: A temperatura máxima foi de 42°C (cervical) e 44°C (apical). Nenhuma diferença nas mudanças de temperatura foi encontrada entre os grupos, mas a diferença entre os espécimes ósseos foi estatisticamente significativa. Temperatura e tempo estiveram positivamente associados para a maioria dos grupos, principalmente na região cervical. Conclusões: Todos os métodos de irrigação foram igualmente eficazes no controle da temperatura óssea nas regiões cervical e apical. No entanto, tempos de perfuração mais longos tiveram um aumento maior na temperatura.


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