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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

SPEMD - Revista Portuguesa de Estomatologia Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial | 2023 | 64 (1) | Page(s) 20-27


Original research

Relationship assessment between mood disorders, headaches, and temporomandibular disorders in healthcare workers post-COVID-19 pandemic

Avaliação da relação entre distúrbios emocionais, cefaleias e disfunções temporomandibulares em profissionais de saúde pós-pandemia COVID-19


a Faculdade Medicina Dentária, Universidade de Lisboa, Lisbon, Portugal
Rodrigo Falcão Neves - rodrigofneves@outlook.pt

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Volume - 64
Issue - 1
Original research
Pages - 20-27
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Received on 22/06/2022
Accepted on 19/03/2023
Available Online on 31/03/2023


Objectives: To evaluate the relationship between depression, anxiety, and stress levels, headaches, and symptoms of temporomandibular joint disorders in healthcare professionals in a post-pandemic setting. Methods: A cross-sectional study conducted through an online questionnaire was distributed among healthcare professionals in Mainland Portugal. The sample’s characterization was undertaken according to sociodemographic parameters. The following assessment instruments were used: 21-item Depression, Anxiety, and Stress Scale (DASS-21) for emotional parameters, namely depression, anxiety, and stress; International Classification of Headache Disorders (ICHD-3) for headache disorders; Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (DC/TMD) for temporomandibular joint dysfunction symptoms. Inferential analysis was performed using phi, Cramer’s V, and gamma tests. Results: The sample comprised 118 individuals (93.2% female, 6.8% male). Results showed a prevalence of 38.1% for depression, 51.7% for anxiety, and 39.8% for stress. Regarding headaches, a prevalence of 62.7% was reported. Symptoms of temporomandibular disorders had a prevalence of 50%. Significant differences were found between headache and stress (p=0.034), headache and temporomandibular joint disorders symptoms (p=0.002), and symptoms of temporomandibular disorders and depression (p=0.009), anxiety (p=0.003), and stress levels (p=0.014). Conclusions: There seems to be a positive correlation between headaches and stress levels, between temporomandibular disorders symptoms and all psychosocial parameters, and between temporomandibular disorder symptoms and headaches. Data suggests that these symptoms worsened after the pandemic.


Objetivos: Avaliar a relação entre os níveis de depressão, ansiedade e stress, as cefaleias e os sintomas de disfunção da articulação temporomandibular nos profissionais de saúde em contexto pós-pandémico. Métodos: Estudo transversal realizado através de um questionário online distribuído entre profissionais de saúde, em Portugal Continental. A amostra foi caracterizada segundo parâmetros sociodemográficos. Utilizaram-se os seguintes instrumentos de avaliação: estados emocionais depressão, ansiedade e stress: 21-item Depression, Anxiety, and Stress Scale (DASS21); presença de cefaleias: International Classification of Headache Disorders (ICHD-3); presença de sintomas de disfunção da articulação temporomandibular: Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (DC/TMD). A análise inferencial foi executada através dos testes phi, V de Cramer e gama. Resultados: Fizeram parte da amostra 118 indivíduos (93,2% do sexo feminino, 6,8% do sexo masculino). Verificou-se uma prevalência de depressão de 38,1%, de ansiedade de 51,7% e de stress de 39,8%. As cefaleias estavam presentes em 62,7% da amostra e os sintomas de disfunção temporomandibular em 50%. Foi encontrada relação estatisticamente significativa entre as cefaleias e os níveis de stress (p=0,034), entre os sintomas de disfunção temporomandibular e os níveis de depressão (p=0,009), ansiedade (p=0,003) e stress (p=0,014) e entre a presença de cefaleias e de sintomas de disfunção temporomandibular (p=0,002). Conclusões: Observou-se uma relação positiva entre as cefaleias e o stress, entre os sintomas de disfunção temporomandibular e os três parâmetros emocionais e entre os sintomas de disfunção temporomandibular e as cefaleias. Os dados sugerem que estes sintomas pioraram após a pandemia.


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