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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXII Reunião Científica Anual da Sociedade Portuguesa de Ortopedia Dento-Facial Braga, 08 a 10 de julho de 2021 | 2022 | 63 (S1) | Page(s) 62


#SPODF2021-23 Disjunção maxilar com ancoragem esquelética temporária: revisão narrativa





Volume - 63
Supplement - S1

Pages - 62
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Received on 08/07/2021
Accepted on 08/07/2021
Available Online on 08/07/2021


Introdução: Novas técnicas têm surgido que permitem resolver problemas esqueléticos transversais da maxila quando a disjunção palatina é pouco previsível. Entre elas destaca-se a expansão rápida da maxila assistida por mini-implantes (MARPE), utilizada maioritariamente em jovens adultos, que permite minimizar os efeitos dentários e maximizar o efeito esquelético. Na sua base está um disjuntor maxilar convencional com ancoragem em mini-implantes no palato, que garante uma transmissão mais eficaz da força à base óssea, maior ancoragem do dispositivo e maior estabilidade primária, mantendo as hemi-maxilas separadas durante o período de consolidação. A presente revisão narrativa tem como objetivos avaliar os expansores esqueléticos da maxila ancorados por mini-implantes, descrever os efeitos esqueléticos e dentários, as vantagens e desvantagens do seu uso, e ainda os riscos associados. Materiais e métodos: Foram feitas pesquisas em diferentes bases de dados: Pubmed, Scielo, B-on, utilizando as palavras- -chave: MARPE, disjunção palatina e expansão maxilar. A pesquisa restringiu-se entre os anos 2000 e 2019. Resultados: Existe um vasto leque de vantagens no uso da MARPE: aplicação da força perto da sutura palatina mediana, limitando as forças aplicadas aos dentes; menor inclinação dentária; efeitos periodontais adversos menores; melhor controlo vertical em pacientes hiperdivergentes; menor movimentação dos dentes de ancoragem; potencia os efeitos de protração maxilar; pode ser uma alternativa ao tratamento cirúrgico em pacientes no final do crescimento e em jovens adultos; é um tratamento estável e com recidiva limitada e, por fim, promove uma melhoria na permeabilidade das vias aéreas. Contudo, também apresenta desvantagens no seu uso como: procedimento invasivo, com custo extra; taxa de insucesso dos mini-implantes; inflamação da mucosa, dificuldade na higiene oral risco de infeção e a não separação de algumas suturas cranianas. A taxa de sucesso é descrita na literatura em cerca de 85% dos casos. Conclusões: A análise da literatura disponível revela que a disjunção palatina com ancoragem em mini-implantes pode ser um eficaz método alternativo para corrigir a deficiência transversal da maxila em jovens adultos. Implicações clínicas: MARPE é uma técnica que pode ser utilizada como alternativa na correção da deficiência transversal da maxila, em pacientes jovens adultos, com menores custos bem como menores riscos do que os tratamentos alternativos convencionais.


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