Search options

Search
Search by author
Between Dates
to
Volume and Number
&
Spemd Logo

Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXII Reunião Científica Anual da Sociedade Portuguesa de Ortopedia Dento-Facial Braga, 08 a 10 de julho de 2021 | 2022 | 63 (S1) | Page(s) 58


#SPODF2021-14 Disjunção maxilar com ancoragem esquelética temporária: Casos clínicos





Volume - 63
Supplement - S1

Pages - 58
Go to Volume


Received on 08/07/2021
Accepted on 08/07/2021
Available Online on 08/07/2021


Introdução: A discrepância transversal do maxilar é comum e sub-diagnosticada, sendo um procedimento previsível em pacientes pré-púberes. Em pacientes adultos, o recurso a disjunção do maxilar assistida cirurgicamente (SARPE) tem sido o tratamento de escolha para resolver a grande resistência esquelética dos ossos circum-maxilares. A utilização de um elemento rígido que transfira a força de expansão diretamente ao osso basal permite a disjunção em jovens adultos. Para esse fim, um expansor palatino rápido assistido por mini-implantes (MARPE) modificado foi projetado. Pretende-se relatar dois casos clínicos, mostrando os efeitos do tratamento e a estabilidade do MARPE modificado, em dois pacientes jovens adultos com endognatia maxilar. Descrição do caso clínico: Duas jovens adultas, sem elementos de relevo na história geral e dentária, revelavam endognatia maxilar. O caso A, com 15 anos de idade, apresentava uma relação basal sagital mesial, normodivergencia, relação dentária sagital mesial e mordida cruzada anterior. O caso B, com 17 anos de idade apresentava uma mordida cruzada posterior bilateral, relação basal sagital neutra, normodivergencia e uma relação dentária sagital neutra. Foi projetado um disjuntor convencional modificado com bandas nos primeiros molares e apoio para dois mini-implantes (VectorTAS Mini-srew Ormco®) paramedianos, posicionados com o auxílio do CBCT. Foram feitas ativações diárias no parafuso de ¼ de volta (0.25 mm), durante sensivelmente 28 dias. Foi realizado um controlo semanal para observação clínica. Realizaram-se CBCTs pré e pós disjunção. Discussão: Vários estudos indicam menor previsibilidade da expansão ortopédica após os 15 anos de idade sendo, por vezes, necessário recorrer a SARPE. Foram realizadas expansões rápidas do palato assistidas por mini-implantes, em duas pacientes que apresentavam discrepância transversal basal. A expansão ortopédica maxilar foi alcançada, com inclinação vestibular mínima dos segmentos posteriores. Conclusões: A incorporação de mini-implantes num disjuntor do palato modificado para a correção da displasia transversal maxilar foi eficaz nos dois casos clínicos apresentados, mostrando poder ser uma opção a considerar em jovens adultos


Supplementary Content


  Download PDF