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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Figueira da Foz, 13 a 15 de outubro de 2022 | 2022 | 63 (S1) | Page(s) 51


#130 Impressão tridimensional de biomateriais para encerramento da fenda alveolar





Volume - 63
Supplement - S1

Pages - 51
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Received on 13/10/2022
Accepted on 13/10/2022
Available Online on 13/10/2022


Objetivos: Os defeitos ósseos craniofaciais continuam a ser um dos maiores desafios clínicos na medicina regenerativa, sendo o enxerto secundário de osso autólogo a técnica gold-standard. Contudo, este método apresenta algumas limitações como o risco de resposta imune, tempo e custo operatório. Os materiais de substituição podem ser aplicados sozinhos ou combinados com o enxerto ósseo autólogo e/ou matrizes. Estas matrizes podem ser impressas tridimensionalmente, conferido uma melhor adaptação do enxerto ao defeito ósseo. Este trabalho propõe realizar uma revisão abrangente para avaliar a eficácia clínica de estratégias regenerativas impressas tridimensionalmente no tratamento dos defeitos ósseos alveolares. Materiais e métodos: A presente revisão sistemática foi elaborada de acordo com o protocolo Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses utilizando as seguintes bases de dados: MEDLINE via PubMed, Cochrane Library, Scopus, Web of Science e EMBASE. O risco de viés dos estudos in vitro foi realizado através das normas para o relato de estudos pré- clínicos sobre materiais dentários de Faggion Jr enquanto os estudos in vivo foram avaliados pelo risco de viés do Centro de Revisão Sistemática para Experimentação em Animais de Laboratório (SYRCLE). Resultados: Um total de 83 publicações foram incluídas na presente revisão, sendo 48 estudos in vitro e 68 estudos in vivo. Os biomateriais mais referenciados na literatura foram as matrizes de policaprolactona, beta- fosfato- tricálcio e hidroxiapatite. Estas podem ser combinadas com diferentes polímeros e moléculas bioativas, tal como a proteína óssea humana recombinante tipo-2. A maioria dos estudos incluídos apresentou um risco de viés elevado. Conclusões: A otimização das microestruturas bem como o desenvolvimento de novos biomateriais para a regeneração óssea irão aumentar a eficácia do tratamento em doentes com grandes defeitos ósseos e, consequentemente, promover a melhoria da qualidade de vida do doente. No entanto, são necessários mais estudos futuros in vivo para compreender a estrutura ideal da matriz bem como encontrar o equilíbrio entre a viabilidade celular e propriedades mecânicas do biomaterial, otimizando a regeneração óssea.


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