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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Figueira da Foz, 13 a 15 de outubro de 2022 | 2022 | 63 (S1) | Page(s) 46


#115 Telemedicina Dentária – atitudes dos médicos dentistas e estudantes de medicina dentária





Volume - 63
Supplement - S1

Pages - 46
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Received on 13/10/2022
Accepted on 13/10/2022
Available Online on 13/10/2022


Objetivos: Caracterização do conhecimento, atitude e perceção dos médicos dentistas, médicos estomatologistas e estudantes de medicina dentária relativamente à telemedicina dentária, aos seus benefícios e às suas limitações e à sua importância no futuro da medicina dentária. Materiais e métodos: Para a realização desta investigação foram aplicados dois questionários, que se encontravam divididos em quatro e cinco grupos, a uma amostra de 232 participantes. O primeiro grupo consistia na sua caracterização sociodemográfica, o segundo pretendia avaliar o conhecimento e atitude dos participantes relativamente à telemedicina dentária e à influencia da COVID- 19 na sua utilização, o terceiro visava determinar as utilidades e vantagens da mesma, o quarto grupo pretendia avaliar as suas desvantagens e limitações e, por fim, o quinto grupo, apenas existente no questionário para os médicos dentistas e estomatologistas, tinha como objetivo analisar a perceção destes profissionais acerca da adesão e aceitação dos pacientes em relação a esta temática. Resultados: Esta investigação demonstrou que a maioria dos estudantes de medicina dentária (66,2%) e dos médicos dentistas e estomatologistas (82,4%) já ouviu falar de telemedicina dentária. Adicionalmente, 72,3% dos estudantes e 83,3% dos médicos dentistas e estomatologistas responderam que tinham conhecimento das principais vantagens desta técnica. Relativamente às suas desvantagens, 94,6% dos estudantes de medicina dentária e 100% dos médicos dentistas e estomatologistas afirmaram que esta prática possui limitações. A maioria dos participantes pretende praticar telemedicina dentária no futuro. No entanto, existem ainda alguns participantes que não sabem se o tencionam fazer. Conclusões: Tendo em conta os resultados obtidos, considera- se que apesar de existir um bom conhecimento por parte destes profissionais de saúde oral em relação à telemedicina dentária, surgem ainda algumas dúvidas e inseguranças relativamente à sua prática. A realização de campanhas de promoção da telemedicina dentária e sua introdução nos programas curriculares das instituições de ensino de medicina dentária, poderiam ser de grande interesse para aumentar o conhecimento e diminuir os receios destes profissionais no que diz respeito à prática de medicina dentária à distância.


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