Resumo

Objetivos: Avaliar a alteração de cor de resinas de restauração provisória produzidas por impressão 3D, submetidas a envelhecimento térmico. Materiais e métodos: Produziram-se 60 discos com 12x0,4 mm de duas resinas para restauração provisória, foto polimerizáveis por impressão 3D: C% 26B 1,5 (Nextdent – 3D System, Paises Baixos) e Crowntec A2 (Saremco, Suiça); e de uma resina autopolimerizável pelo método convencional Télio A2 (Télio – Ivoclar, Liechenstein) (controlo), de acordo com as indicações dos fabricantes (n=20). Após produção, foi realizada limpeza com esferas de vidro (50 micra) e polimento com pedra pomes e pasta de brilho (30s cada). Em cada espécime foram realizadas cinco leituras com o espectrofotómetro (Easy Shade Compact V, Vita Zahnfabrik, Alemanha) no modo restauração e sob acessório de acrílico opaco e sobre um fundo preto. A área de passagem de luz foi estandardizada através de um orifício de 12mm para encaixe da amostra e outro orifício de 7mm para posicionamento da ponta de leitura. Para cada espécime, registou- se a média dos valores de Delta E para a cor A2 VITA, antes e após envelhecimento de 1000 ciclos de flutuações térmicas (5 a 55°C). Os resultados foram analisados através dos testes de Kruskal-Wallis, seguido de comparações múltiplas, e testes wilcoxon e t- test para medições repetidas, estabelecendo- se um nível de significância de 5%. Resultados: As medianas dos valores de Delta E variaram entre 2,7 e 6,3. Previamente ao envelhecimento, as resinas impressas obtiveram valores de Delta E inferiores (p<0,001) aos da resina Télio. Após o envelhecimento verificaram- se diferenças (p<0,001) entre todas as resinas (C&B