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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Figueira da Foz, 13 a 15 de outubro de 2022 | 2022 | 63 (S1) | Page(s) 42


#105 Resistência adesiva de resinas impressas a resinas de rebasamento após envelhecimentos





Volume - 63
Supplement - S1

Pages - 42
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Received on 13/10/2022
Accepted on 13/10/2022
Available Online on 13/10/2022


Objetivos: Avaliar a resistência adesiva sob tensões de corte de resinas acrílicas de base de prótese impressas a resinas acrílicas de rebasamento, após envelhecimentos físico e químico. Materiais e métodos: Sessenta espécimes (10x10x3,3mm) de duas resinas acrílicas de base de prótese removível impressas tridimensionalmente (V- Print Dentbase e Denture 3D) e de outra produzida convencionalmente (ProBase Hot – controlo), foram rebasadas com duas resinas acrílicas (Ufi Gel Hard C- rebasamento direto na cavidade oral; Probase Cold- rebasamento indireto laboratorial (n=10)). Os espécimes rebasados foram submetidos a 1000 ciclos de flutuações térmicas (5.ºC e 55.ºC) e imersos alternadamente em saliva artificial com pH=3 (8h/dia) e pH=7 (16h/dia) durante 28 dias. Testou- se a resistência adesiva sob tensões de corte numa máquina de testes universal (Instron Modelo 4502), com célula de carga de 1KN e velocidade de 1mm/min. O tipo de falha de união foi avaliado através de um esteriomicroscópio, tendo sido classificadas em três categorias? adesiva, coesiva e mista. Os resultados foram analisados estatisticamente (teste de Kruskal-wallis e testes t), estabelecendo- se uma significância de 5%. Resultados: As médias dos valores de resistência adesiva sob tensões de corte variaram de 9,8 MPa e 21,5 MPa. Não se verificaram diferenças estatisticamente significativas (p= 0,07) de resistência adesiva entre as resinas acrílicas da base de prótese. Em cada resina de base de prótese impressa não se verificaram diferenças estatisticamente significativas (p= 0,07) entre as resinas de rebasamento utilizadas. No entanto, a resina Probase Hot rebasada com Probase Cold apresentou maior resistência de união (p<0,001) do que a resina Probase Hot rebasada com Ufi Gel Hard C. Tal resultado pode também ser comprovado na avaliação do tipo de falha, uma vez que esta foi de 100% adesiva nas bases de prótese Probase Hot rebasadas com Ufi Gel Hard C. Conclusões: Apesar da resina Probase Hot obter maior resistência adesiva a Probase Cold do que a Ufi Gel Hard C, as duas resinas de base de prótese impressas obtiveram resistência de união semelhante às resinas de rebasamento estudadas.


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