Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
XLII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Figueira da Foz, 13 a 15 de outubro de 2022 | 2022 | 63 (S1) | Page(s) 37
#092 Conhecimento dos técnicos de prótese dentária da Bahia em Biossegurança e Infeção Cruzada
Article Info
Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac
Volume - 63
Supplement - S1
Pages - 37
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Article History
Received on 13/10/2022
Accepted on 13/10/2022
Available Online on 13/10/2022
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Resumo
Objetivos: O objetivo deste estudo é avaliar o conhecimento dos técnicos de prótese dentária sobre biossegurança e contaminação cruzada através da recolha de informação sobre os métodos de desinfeção e proteção individual utilizados em laboratórios de prótese dentária na cidade de Salvador, Bahia, Brasil. Materiais e métodos: Este trabalho envolveu a participação de 36 técnicos de prótese dentária da cidade de Salvador/Bahia, Brasil. O seu conhecimento sobre procedimentos de biossegurança, como desinfeção de moldes, modelos, instrumentais utilizados nos polimentos e outras peças protéticas e, ainda, sobre a utilização de equipamentos de proteção individual, foi avaliado através de resposta a um questionário elaborado para o efeito. Resultados: Os resultados mostraram que os técnicos de prótese dentária apresentam um conhecimento sobre o controlo de infeção cruzada e biossegurança abaixo do desejável. Apesar de 91,6% dos participantes reconhecerem a possibilidade de infeção cruzada entre consultório e laboratório de prótese, apenas 50% e 58,3% fazem a desinfeção antes e depois do polimento, respetivamente. O uso de luvas, touca e máscara é realizado, respetivamente, por 61,1%, 8,3% e 80,6% dos técnicos de prótese, o que revela uma quebra na conduta de biossegurança. Conclusões: Os técnicos de prótese dentária da cidade de Salvador/ Bahia, Brasil, participantes neste estudo apresentaram algumas lacunas relativamente às normas de biossegurança a contemplar nos laboratórios de prótese, evidenciadas pela não realização ou execução inadequada de protocolos de prevenção de infeção cruzada, assim como pelo uso insuficiente de equipamentos de proteção individual.