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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Figueira da Foz, 13 a 15 de outubro de 2022 | 2022 | 63 (S1) | Page(s) 30-31


#073 Efeito de desinfetantes cavitários na adesão à dentina: um estudo in vitro





Volume - 63
Supplement - S1

Pages - 30-31
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Received on 13/10/2022
Accepted on 13/10/2022
Available Online on 13/10/2022


Objetivos: O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de cinco desinfetantes cavitários na adesão da resina 30 rev port estomatol med dent cir maxilofac. 2021;63(S1):1-52 composta à dentina de dentes permanentes. Materiais e métodos: O trabalho foi aprovado pela Comissão de Ética da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Foram utilizados 60 molares íntegros, aos quais foi realizada a secção do terço oclusal, com um disco diamantado. Os dentes foram aleatoriamente distribuídos por 6 grupos (10 dentes cada): 1 – Controlo (sem aplicação de desinfetante); 2 – Desinfeção com Clorohexidina (0,20%); 3 – Desinfeção com Aloé vera; 4 – Desinfeção com Glutaraldeído (5%); 5 – Desinfeção com EDTA (17%); 6 – Desinfeção com Etanol (100%). Os desinfetantes cavitários foram aplicados ativamente durante 30s, e a superfície dentária foi posteriormente lavada com água destilada e seca com ar. O sistema adesivo foi aplicado de acordo com as indicações do fabricante. Foram aplicados e fotopolimerizados 2- 3 incrementos de resina composta com o auxílio de cilindros de polietileno (2x3mm). A força de adesão (Mpa), o trabalho do descolamento (J/m2) e o módulo da rigidez (Kpa) foram avaliados, para as diferentes amostras, in vitro. O nível de significância assumido foi de 5%. Resultados: O grupo Controlo apresentou o valor mais baixo de força de adesão (8.34±2.68MPa), sendo que os restantes grupos apresentaram valores entre 10.42±1.74 MPa e14.91±3.84MPa. O grupo do Aloé vera apresentou valores de descolamento mais baixos (2284 J/m2), e o grupo da Clorohexidina o valor mais alto (9347 J/m2). Relativamente ao módulo da rigidez, os grupos Etanol, Clorohexidina e EDTA apresentaram valores semelhantes ao grupo Controlo (216.11kPa) e os grupos Glutaraldeído e Aloé vera apresentaram valores duas vezes mais elevados. Conclusões: A utilização de Clorohexidina, Etanol, EDTA, Glutaraldeído e Aloé Vera como desinfetantes cavitários não prejudicou a adesão estabelecida entre a dentina de dentes permanentes e a resina composta, in vitro. Considerando os resultados positivos, e apesar de haver necessidade de serem realizados estudos clínicos que os sustentem, todos os desinfetantes parecem ser boas escolhas como agentes de pré-tratamento.


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