Search options

Search
Search by author
Between Dates
to
Volume and Number
&
Spemd Logo

Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

SPEMD | 2014 | 55 (4) | Page(s) 227-231


Investigação Original

Resistência à flexão de espigões de fibra de vidro após esterilizacção por 2 métodos distintos

Flexural strength of glass fiber posts after sterilization by two different methods


a Faculdade de Medicina Dentária, Universidade do Porto, Porto, Portugal
b Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto, Porto, Portugal
Helena Salgado - helenatsalgado@gmail.com

  Show More



Volume - 55
Issue - 4
Investigação Original
Pages - 227-231
Go to Volume


Received on 30/04/2014
Accepted on 04/11/2014
Available Online on 25/11/2014


Objetivo: Avaliar a influência da esterilização em autoclave e da desinfeção com um desinfetante de alto nível na resistência à fratura por flexão de espigões de fibra de vidro. Métodos: Foram utilizados 24 espigões de fibra de vidro divididos em 3 grupos. Um primeiro grupo, designado grupo controlo, constituído por 8 espigões não submetidos a qualquer tipo de processo de esterilização/desinfeção, um segundo grupo, grupo autoclave, constituído por 8 espigões submetidos a esterilização por autoclave e um terceiro grupo, grupo desinfetante, formado por 8 espigões imersos numa solução desinfetante de alto nível. Após o processo deesterilização/desinfeção foi analisada a resistência à fratura por flexão com recurso ao teste de resistência à flexão com 3 pontos. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente recorrendo ao teste paramétrico de ANOVA a uma via ( α = 0,05) e ao teste de Bonferroni. Resultados: Verificaram-se diferenças estatisticamente significativas entre o grupo controlo e o grupo dos espigões esterilizados em autoclave (p < 0,001) e entre o grupo controlo e o grupo desinfetante (p = 0,002). Não foram verificadas diferenças com significado estatístico, para um intervalo de confiança de 95%, entre os grupos dos espigões submetidos a autoclavee ao desinfetante (p = 0,829).Conclusões: A resistência à fratura por flexão diminuiu nos espigões submetidos quer a esterilização com autoclave quer a desinfeção com um desinfetante de alto nível.© 2014 Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária. Publicado por Elsevier España, S.L.U. Todos os direitos reservados.


Objective: To determine whether autoclave sterilization or a high-level disinfectant can affectthe properties of the original glass fiber post, particularly regarding its resistance to fractureby bending. Methods: Twenty-four fiber glass posts were used, divided into three groups. The first group, named control group, consisting of eight elements; the second group, autoclave group, consisted of eight posts submitted to autoclave sterilization. The third and final group, disinfectant group, was made of eight posts immersed on a high-level disinfectant solution. After the process of sterilization/disinfection the resistance to fracture by bending was analyzed, using the three-point bending test. To verify if there were any differences between at least two groups, the parametric One-way ANOVA test was used. The Bonferroni test was used to verify between which groups there were significant statistical differences. Results: It was found that the autoclave group and the control group had significant statistical differences (p < 0.001). The same was observed between the disinfectant and the control group (p = 0.002). At a 95% confidence level, no significant statistical differences were found between the autoclave and disinfectant groups (p = 0.829). Conclusions: The sterilization/disinfection procedures diminished the fiber post resistance, leading to a bigger chance of fracture when compared to the control group. © 2014 Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária. Published by Elsevier España, S.L.U. All rights reserved.


Supplementary Content


  Download PDF