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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

Revista Portuguesa de Estomatologia Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial | 2022 | 63 (1) | Page(s) 20-26


Original research

Institutional caregivers’ predictors of oral hygiene frequency in adults with cerebral palsy

Preditores dos cuidadores institucionais na frequência de higiene oral em adultos com paralisia cerebral


a Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina Dentária, Unidade de Investigação em Ciências Orais e Biomédicas (UICOB), Lisbon, Portugal
b Center for Innovative Care and Health Technology (ciTechcare), Polytechnic of Leiria, Leiria, Portugal
Maria de Fátima Bizarra - fatima.bizarra@campus.ul.pt

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Volume - 63
Issue - 1
Original research
Pages - 20-26
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Received on 09/09/2021
Accepted on 14/03/2022
Available Online on 31/03/2022


Objectives: To assess the factors that influence the frequency of dental hygiene in adults with cerebral palsy, determine the caregivers’ difficulties in performing dental hygiene, and relate to their sociodemographic characteristics. Methods: In this observational cross-sectional study, a questionnaire was applied to 257 caregivers from 27 institutions who participated voluntarily. Information on dental hygiene practices, sociodemographic characteristics, and caregivers’ difficulties in performing dental hygiene was obtained. Data were analyzed with SPSS® version 25 with a significance level of 5%. Nonparametric tests were used to define predictors of frequency and difficulties of brushing by caregivers and determine prevalence ratios and confidence intervals. Spearman’s correlation was used to study the relationship between variables. Results: Brushing was performed twice a day by 23.7% of caregivers and never by 21.8%. The caregivers with less training in dental hygiene performed brushing more frequently (OR=0.247; p=0.001). Brushing frequency was lower in the presence of bleeding, lack of cooperation by adults with cerebral palsy, and when caregivers had higher education and age. The following problems were relevant for the relationship between difficulty in performing brushing and frequency: “pulling the head away” (p<0.001) and “not opening the mouth” (p=0.005). Conclusions: The predictors influencing dental hygiene frequency were younger age and a higher education level of caregivers. The lack of collaboration, as well as “pulling the head away,” by people with cerebral palsy increases the difficulty of performing oral hygiene.


Objetivos: Avaliar fatores que influenciam a frequência da higiene oral de adultos com paralisia cerebral, determinar dificuldades dos cuidadores na realização da higiene oral e relacionar com suas características sociodemográficas. Métodos: Neste estudo observacional e transversal, foi aplicado um questionário a 257 cuidadores, de 27 instituições, que participaram voluntariamente. Obtiveram-se informações sobre práticas de higiene oral, características sociodemográficas e dificuldades dos cuidadores na sua realização. Os dados foram analisados com o SPSS® versão 25 com um nível de significância de 5%. Testes não paramétricos foram utilizados para determinar preditores de frequência e dificuldades de escovagem pelos prestadores de cuidados e calcular rácios de prevalência e intervalos de confiança. A correlação de Spearman foi utilizada para o estudo da relação entre as variáveis. Resultados: A escovagem bidiária foi realizada por 23,7% dos cuidadores e 21,8% nunca a realiza. Os cuidadores com menor formação em higiene oral realizavam a escovagem com maior frequência (OR=0,247; p=0,001) A frequência de escovagem era menor na presença de hemorragia, na falta de colaboração dos adultos com paralisia cerebral e quando os cuidadores tinham maior escolaridade e idade. Na relação entre a dificuldade na realização da escovagem e frequência verificou-se que “afastar a cabeça” (p<0,001) e “não abrir a boca” (p=0,005) eram relevantes. Conclusões: Os preditores que influenciaram a frequência da higiene oral foram uma menor idade e uma maior escolaridade dos cuidadores. A falta de colaboração, bem como o “afastar a cabeça”, das pessoas com paralisia cerebral aumenta a dificuldade da realização da higiene oral.


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