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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLI Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) 7, 8 e 9 de outubro de 2021 | 2021 | 62 (S1) | Page(s) 42


Investigação Original

#102 Estabilidade após tratamento ortodontico-cirúrgico: estudo retrospectivo


a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Instituto de Investigação Clínica e Biomédica de Coimbra da FMUC, Instituto de Ortodontia da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra

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Volume - 62
Supplement - S1
Investigação Original
Pages - 42
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Received on 07/10/2021
Accepted on 07/10/2021
Available Online on 07/01/2022


Objetivos: Avaliar a estabilidade dentária e esquelética após tratamento ortodôntico? cirúrgico e, secundariamente, analisar o efeito do tempo de contenção, tipo de classe esquelética, sexo e idade do doente no final do tratamento na estabilidade. Materiais e métodos: Para este estudo retrospetivo longitudinal selecionou?se uma amostra de 25 doentes submetidos a tratamento ortodôntico? cirúrgico. A medição das variáveis dentárias e esqueléticas foi realizada com uma régua milimétrica e com o software Dolphin Image, respetivamente. Os modelos de estudo e as telerradiografias de perfil da face foram avaliados em três momentos: antes (T0), imediatamente após a remoção da aparatologia (T1) e na fase de contenção (T2) do tratamento ortodôntico? cirúrgico. Para calcular a diferença das variáveis em análise entre T2 e T1 aplicou? se o teste Wilcoxon, cujo valor p foi corrigido para comparações múltiplas pelo método Benjamini?Hochberg. Para a análise da influência do tempo de contenção usou? se o teste Kruskal Wallis. A associação das variáveis nominais foi realizada pelo teste de Fisher, enquanto que para estimar as diferenças entre variáveis quantitativas optou?se pelo teste Mann?Whitney. Considerou?se como estatisticamente significativos valores para p<0,05. Resultados: Não foram registadas diferenças estatisticamente significativas nas variáveis dentárias e esqueléticas (p>0,05) entre os momentos T2 e T1. Não se verificaram diferenças significativas no overjet e no ANB entre os vários intervalos de tempo de contenção (KW, p=0.821 e KW, p=0.107, respetivamente). O tipo de classe esquelética, sexo e idade no final do tratamento não influenciaram a recidiva do tratamento ortodôntico?cirúrgico (Fisher, p=0,202; Fisher, p=1,000; MW, p=0.667, respetivamente). Registaram?se oito casos de recidiva dentária (32% – IC95% [12.4%; 51.7%]) e nenhum caso (0%) de recidiva esquelética. Conclusões: O tratamento ortodôntico? cirúrgico foi um tratamento estável a longo prazo para amostra estudada, independentemente do tempo de contenção, tipo de classe esquelética, sexo e idade final do tratamento. Estudos futuros deverão contemplar uma amostra mais robusta e homogénea, que permita a subdivisão representativa dos grupos em análise.


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