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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLI Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) 7, 8 e 9 de outubro de 2021 | 2021 | 62 (S1) | Page(s) 41-42


Investigação Original

#101 Morfologia dos tecidos moles de pacientes com ausência congénita de segundos pré-molares


a Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal

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Volume - 62
Supplement - S1
Investigação Original
Pages - 41-42
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Received on 07/10/2021
Accepted on 07/10/2021
Available Online on 07/01/2022


Objetivos: Comparar a morfologia dos tecidos moles e dos tecidos duros de pacientes com agenesia congénita de segundos pré?molares com um grupo de controlo, sem agenesia. Materiais e métodos: A amostra total incluiu 66 jovens adultos caucasianos com idade entre 18 e 30 anos, selecionados aleatoriamente da base de dados de uma clínica especializada em Ortodontia em Lisboa. A amostra total foi composta por 2 grupos: 32 indivíduos com agenesia congénita de pelo menos um segundo pré-molar (Grupo Agenesia) e 34 indivíduos sem agenesia (Grupo Controlo). A análise cefalométrica das telerradiografias de perfil foi realizada com o programa Quick Ceph 2000. Um segundo traçado cefalométrico foi realizado de forma a calcular o erro aleatório através do coeficiente de correlação intraclasse para cada variável. A influência da agenesia sobre a morfologia dos tecidos moles foi avaliada comparando as variáveis cefalométricas através de testes t?Student para amostras independentes. A análise estatística foi feita com o programa IBM SPSS® e os resultados foram considerados estatisticamente significativos para p<0,05. Resultados: A profundidade do Sulco Labial Inferior e o comprimento do Lábio Superior apresentaram?se significativamente reduzidas no Grupo Agenésia (p<0,05). Verificou? se ainda uma tendência para uma posição mais retrusiva dos lábios superior e inferior em relação às linhas de Ricketts e Burstone no grupo com agenesia de segundos pré?molares. O ângulo ANB e o ângulo IMPA registaram uma redução estatisticamente significativa (p<0,05) no Grupo Agenesia. Foi ainda observada uma ligeira diminuição do ângulo SNA e um ligeiro aumento do ângulo SNB, traduzindo numa ligeira retrusão da maxila e protrusão da mandíbula. Esta informação é reforçada pelo valor médio negativo do Witts, com uma tendência para inversão da relação intermaxilar sagital (classe III). As variáveis dentárias não registaram diferenças estatisticamente significativas. No entanto, houve uma tendência para pro? inclinação do incisivo superior e retro? inclinação do incisivo inferior. Conclusões: Os resultados sugerem que existem algumas alterações significativas características destes indivíduos: o lábio superior é mais curto, a profundidade do sulco labial inferior é menor, os ângulos ANB e IMPA estão significativamente reduzidos e existe uma tendência para uma posição mais retruída dos lábios superior e inferior.


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