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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLI Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) 7, 8 e 9 de outubro de 2021 | 2021 | 62 (S1) | Page(s) 25


Investigação Original

#058 Comparação de dois métodos de determinação da cor dentária – estudo in vitro


a Grupo de Investigação em Biologia e Bioquímica Oral (GIBBO) – LIBPhys FCT UID/FIS/04559/2013 da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa

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Volume - 62
Supplement - S1
Investigação Original
Pages - 25
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Received on 07/10/2021
Accepted on 07/10/2021
Available Online on 07/01/2022


Objetivos: Determinar e comparar os valores CIEL* a* b* obtidos através de dois métodos de determinação da cor, Spectroshade Micro (SS) e protocolo eLAB, na medição da escala VITA Classical (VC). Materiais e métodos: Foram testados dois métodos de determinação da cor, um espectrofotométrico, SS e um fotográfico, eLAB, em ambiente controlado, utilizando uma câmara escura. Foram realizadas 30 medições de cada guia de três escalas VC de lotes diferentes. No protocolo eLAB, as fotografias foram realizadas com máquina Reflex Canon EOS 1300D, objetiva 100mm macro F2.8L, flash Canon Macro Twin Lite MT?26EX?RT, filtro polarizador cruzado (Polar_eyes®) e cartão de balanço de brancos. As fotografias foram tiradas e analisadas segundo as instruções do fabricante. Em cada fotografia foram obtidos os mesmos 4 pontos do centro da guia, através de uma grelha, e os valores L* a* b* foram medidos pelo software Classic Color Meter®. A consistência das medições de cada um dos aparelhos foi avaliada pelo coeficiente de correlação intraclasse (ICC), considerando uma correlação ligeira (<0,5), moderada (0,5? 0,74), boa (0,75? 0,9) ou excelente (>0,90). As diferenças de cor para cada guia (intra e inter?método) foram determinadas pela fórmula CIEDE2000, ΔE00. Os resultados foram indicados sob a forma de média e desvio padrão para L*a*b* de cada uma das guias nos dois métodos e ΔE00 entre os mesmos. Os resultados foram analisados com recurso ao teste t?Student independente, com nível de significância de 0,05. Resultados: Todas as guias de cor apresentaram um valor de ICC elevado, sendo que o menor valor foi para a componente a* no caso do eLAB (97,4% [97,0? 97,8]) e no SS (95,1% [94,4?95,8]). Foi detetado um ΔE00 intra?método do SS de 0,3±0,3, (inferior ao limiar de percetibilidade, ΔE00 = 0,8) e do eLAB de 0,9±0,6. Foram verificadas diferenças estatisticamente significativas para todas as guias inter?método (p<0,05), com diferenças de ΔE00 entre métodos acima do limite considerado como aceitável ao olho humano (ΔE00 = 1,8). O ΔE00 global entre métodos foi de 4,9±1,3, sendo que existiram diferenças estatisticamente significativas entre métodos na componente a* (Δa*= 3,7±0,9), componente L* (ΔL*= 2,4±1,1) e b* (Δb*= 1,8±1,1). Conclusões: Os resultados obtidos sugerem uma boa consistência interna dos dois métodos de determinação de cor. Contudo, observaram? se discrepâncias nas diferentes guias entre métodos, sendo maiores para a componente a*. São necessários estudos adicionais de forma a avaliar o impacto clínico desta variabilidade.


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