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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLI Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) 7, 8 e 9 de outubro de 2021 | 2021 | 62 (S1) | Page(s) 24-25


Investigação Original

#057 Efeito de distintos métodos de remoção do compósito no esmalte após descolagem de brackets


a FMDUP - EPIUnit - ISPUP - ITR

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Volume - 62
Supplement - S1
Investigação Original
Pages - 24-25
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Received on 07/10/2021
Accepted on 07/10/2021
Available Online on 07/01/2022


Objetivos: Identificar, através de uma revisão sistemática, o(s) método(s) de remoção do compósito residual após a descolagem dos brackets ortodônticos que produz(em) o menor dano iatrogénico na superfície do esmalte. Materiais e métodos: Foi efetuada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados MEDLINE/PubMed, SCOPUS e Web of Science, recorrendo às seguintes palavras- chave: orthodontics; bracket; debonding; debracketing; adhesive; composite; residual; remnants; removal; clean- up e enamel. Foram selecionados artigos publicados entre janeiro de 2010 e dezembro de 2020, que avaliam e comparam os efeitos de diferentes métodos de remoção do compósito residual no esmalte humano sem defeitos, após a descolagem dos brackets metálicos, no que diz respeito, ao dano e à rugosidade superficial produzidos. Resultados: De um total de 371 artigos, foram incluídos 20 neste trabalho, 19 com investigações in vitro e 1 in vivo, classificados como quantitativos ou qualitativos, dependendo do modo de avaliação da superfície do esmalte após a remoção do compósito residual. As brocas de carboneto de tungsténio promoveram alterações qualitativas variáveis na superfície do esmalte. Seis estudos observaram um aumento significativo (p<0,05) na rugosidade superficial. A diminuição na rugosidade superficial encontrada em 4 estudos, parece resultar de uma perda substancial na espessura do esmalte, em média 7,9μm. A remoção do compósito residual com pedras de Arkansas, brocas diamantadas de acabamento, pontas de ultrassom ou LASER Er: YAG produziu superfícies significativamente (p<0,05) mais rugosas e com danos. O uso do alicate para a remoção do compósito aumentou, de forma não significativa, a rugosidade superficial e, microscopicamente, as superfícies de esmalte apresentavam danos, apesar de serem consideradas superfícies aceitáveis. Microscopicamente, as brocas de compósito, os discos abrasivos e as brocas de polimento à base de óxido de alumínio apresentaram uma maior probabilidade de produzirem superfícies de esmalte lisas, homogéneas e com uma topografia muito próxima à das superfícies de esmalte iniciais e intactas. Conclusões: A utilização de brocas de carboneto de tungsténio, seguida de brocas de compósito, discos abrasivos ou brocas de polimento à base de óxido de alumínio, parece ser o método de remoção do compósito residual após a descolagem dos brackets ortodônticos que produz o menor dano iatrogénico na superfície do esmalte. Mais esforços devem ser feitos no sentido de encontrar método(s) ainda menos invasivos.


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