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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

SPEMD - Congresso Online da SPEMD – NEXTGEN 2020 11 e 12 de dezembro de 2020 | 2020 | 61 (S1) | Page(s) 33


Investigação Original

#077 Avaliação de desgaste dentário erosivo em esmalte com Scanner 3D intraoral – Estudo Piloto





Volume - 61
Supplement - S1
Investigação Original
Pages - 33
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Received on 11/12/2020
Accepted on 11/12/2020
Available Online on 11/12/2020


Objetivos: O desgaste dentário erosivo, pode resultar em condições clínicas de desgaste severo, que requerem tratamentos complexos e dispendiosos. É da máxima importância garantir uma forma eficaz de o diagnosticar precocemente, que permita também a monitorização da sua progressão, com o objectivo de gerir de forma segura protocolos de prevenção e/ou tratamento. Acompanhando a tendência geral para a digitalização dos métodos usados em Medicina Dentária, os scanners intraorais têm sido propostos para a qualificação e quantificação do desgaste dentário. Validar a utilização do scanner intraoral 3M™ ESPE True Definition na quantificação de Desgaste Dentário Erosivo utilizando como método de referência um Interferómetro de Luz Branca Profilm3D da Filmetrics ™. Materiais e métodos: Cinco dentes molares humanos, extraídos, foram submetidos a desinfeção e, posteriormente, seccionados de forma a obter amostras de esmalte (n=7). As amostras foram acrilizadas e polidas, sendo de seguida analisadas com o Scanner Intraoral e com o Interferómetro, de forma a obter uma referência, ou baseline, antes de iniciar os ciclos de erosão e remineralização. Posteriormente, as amostras foram submetidas ao protocolo de erosão/remineralização, que consistiu em 3 imersões (4 min) na bebida Sprite™, com agitação controlada, intercaladas com 1 h de imersão em saliva artificial. Após o ciclo de erosão/remineralização, as amostras voltaram a ser analisadas com ambos os métodos e calculou?se por cada um a quantidade de material dentário perdido. Os valores de perda de material dentário obtidos foram analisados estatisticamente com o teste t? student para amostras emparelhadas. Resultados: A perda de material dentário medida por Interferometria foi de 9,54 ± 4,45 micrómetros. O aumento de profundidade após erosão medido por este método, foi estatisticamente significativo (t (6) = – 5,666, p = 0,001). Os resultados com o Scanner Intraoral indicaram também uma perda de material dentário após o ciclo erosivo. O valor médio de perda de material dentário foi de 14,19 ± 8,56 micrómetros. Os valores detetados com o Scanner Intraoral mostraram uma tendência para superar os valores medidos através de Interferometria. Esta diferença, que foi em média de ? 4,66 ± 5,31 micrómetros, não se revelou no entanto estatisticamente significativa (t(6) = – 2,320, p = 0,059). Conclusões: O Scanner Intraoral quantificou desgaste dentário erosivo inicial, in vitro, de forma comparável à Interferometria de Luz Branca.


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