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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

SPEMD - Congresso Online da SPEMD – NEXTGEN 2020 11 e 12 de dezembro de 2020 | 2020 | 61 (S1) | Page(s) 26


Investigação Original

#062 Análise da sobrevivência de implantes bone level de 8mm: estudo retrospetivo





Volume - 61
Supplement - S1
Investigação Original
Pages - 26
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Received on 11/12/2020
Accepted on 11/12/2020
Available Online on 21/12/2020


Objetivos: Avaliar a taxa de sobrevivência de implantes curtos bone level de 8mm e com superfície sandblasted acid-etched, com pelo menos 120 dias de follow-up. Materiais e métodos: Estudo retrospetivo cuja amostra foi recolhida com base na análise dos registos clínicos dos pacientes de uma clínica dentária privada em Lisboa, submetidos à colocação de implantes bone level de 8mm (Straumann Bone Level) com pelo menos 120 dias de follow-up. Foram recolhidos os dados demográficos dos pacientes (idade e género), status periodontal, as características dos implantes colocados e dos procedimentos cirúrgicos (localização, tipo de edentulismo e tipo de carga) e as falhas, caracterizadas como precoces (falha na osteointegração) ou tardias (após osteointegração bem sucedida). Foram calculadas frequências relativas e absolutas para as variáveis qualitativas e médias e desvio-padrão para variáveis quantitativas. A análise da sobrevivência foi realizada através do método de estimativa de Kaplan-Meier e da Regressão de Cox. Resultados: Neste estudo foram incluídos 219 pacientes, com idade média 57,65 ± 12,31 anos, submetidos à colocação de 476 implantes bone level de 8mm. O tempo médio de follow-up foi de 570,30 ± 266,66 dias. 39,08% dos implantes foram colocados em contexto de reabilitação total tendo a maioria diâmetro de 4.1mm (61,34%). A localização mais frequente foi a mandíbula posterior (41,39%) seguida da maxila posterior (32,56%). Das 12 falhas registadas, 7 foram caracterizadas como precoces e 5 como tardias. A Regressão de Cox não detetou a influência dos fatores (carga e localização) na sobrevivência implantar. A analise de Kaplan-Meier detetou uma taxa de sobrevivência cumulativa dos implantes de 99,0±0,5 % e 97,1 ± 1,0 % aos 1 e 2 anos, respetivamente. Conclusões: Com base nas taxas de sobrevivência obtidas, os implantes curtos avaliados são uma opção previsível durante o período de follow-up considerado.


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