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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

SPEMD - Congresso Online da SPEMD – NEXTGEN 2020 11 e 12 de dezembro de 2020 | 2020 | 61 (S1) | Page(s) 23


Casos Clínicos

#054 Regeneração periodontal de defeitos infra-ósseos profundos no setor anterior





Volume - 61
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 23
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Received on 11/12/2020
Accepted on 11/12/2020
Available Online on 21/12/2020


Introdução: Os defeitos infra?ósseos periodontais associados a bolsas profundas são um fator de risco para perda de inserção clínica. O diagnóstico destas lesões representa um desafio e o tratamento regenerativo representa a melhor alternativa para melhorar decisivamente o prognóstico preservando a componente estética. Descrição caso clínico: Doente, sexo feminino, 42 anos foi referenciada por ´desconforto nas gengivas na região anterior dos dentes´ (sic). Não apresentava hábitos alcoólicos ou tabágicos ou antecedentes patológicos relevantes. Foi diagnosticada com uma periodontite estadio IV e grau B, com necessidade de reabilitação complexa. Após fase de terapia causal, apresentava bolsas profundas > 6 mm no 2.º sextante associadas a defeitos infraósseos nos dentes 21 e 22. Foi realizada uma cirurgia de retalho de preservação da papila modificado para exposição de defeitos infraósseos profundos circinferenciais de reduzida contenção. Devido à anatomia desfavorável foi aplicado uma combinação de materiais de substituição óssea xenógeno (Endobon Xenograft) e proteínas derivadas da matriz do esmalte (Emdogain Straumann). O retalho foi reposicionado coronalmente e suturado com fio monofilamento 6.0 com suturas dupla?ansa e colchão vertical interno. O pós?operatório imediato decorreu sem efeitos adversos e complicações. Após seis meses de controlo, apresentava?se sem bolsas à sondagem, ganho de inserção clínica e radiograficamente demonstrava formação de novo osso. Discussão e conclusões: Tendo em conta, os determinantes do potencial regenerativo (número de paredes, profundidade e largura do defeito) quanto maior a sua contenção física, mais favorável será o diagnóstico. A combinação de materiais derivados da matriz de esmalte aliados a enxertos ósseos exógenos aumenta a predictibilidade do tratamento, promovendo ganhos significativos de inserção clínica assim como a formação de novo osso.


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