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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

SPEMD - Congresso Online da SPEMD – NEXTGEN 2020 11 e 12 de dezembro de 2020 | 2020 | 61 (S1) | Page(s) 22


Casos Clínicos

#052 Discrepância transversal posterior: Opções terapêuticas mais comuns na criança





Volume - 61
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 22
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Received on 11/12/2020
Accepted on 11/12/2020
Available Online on 21/12/2020


Introdução: A mordida cruzada posterior é uma anomalia transversal que apresenta uma prevalência de 7% a 23% na população em geral. Esta má oclusão pode ser classificada em mordida cruzada unilateral com maxilar simétrico, mordida cruzada unilateral com maxilar assimétrico e mordida cruzada bilateral. Quando detetada, o tratamento deve ser efetuado na dentição decídua e/ou mista, através de aparelhos removíveis ou fixos, tendo como objetivo corrigir a má oclusão e melhorar o desenvolvimento esquelético e dentário. Pretende?se com este trabalho descrever três casos clínicos com mordida cruzada tratados com diferentes aparatologias. Descrição de casos clínicos: O caso clínico 1 apresenta uma mordida cruzada posterior bilateral em associação com deglutição atípica com pressão lingual simples. Neste doente foi realizada a expansão bilateral com aparelho removível com planos de mordida e grelha lingual. Os casos clínicos 2 e 3 retratam mordidas cruzadas unilaterais, com desvio funcional da mandíbula. Nestes casos, optou?se por desgastes seletivos das prematuridades e a realização de expansão maxilar: com aparelho removível expansor com travão à direita, no caso 2; e aparelho fixo tipo quad? helix, no caso 3. Discussão e conclusões: Nos casos apresentados optou?se pela realização de uma expansão lenta devido à idade dos doentes envolvidos. A expansão lenta do maxilar permite manter a integridade sutural durante a expansão, a realização de um movimento fisiológico com menor dano e risco de hemorragia, desprogramação da postura e, resultados mais estáveis ao longo do tempo. O tratamento intercetivo da mordida cruzada posterior permite: 1) normalização do trajeto de fecho mandibular, através dos desgastes seletivos; 2) reposicionamento da largura normal do maxilar; 3) reposicionamento individual dos dentes; 4) desprogramação neuromuscular, com novo reposicionamento muscular. Os aparelhos utilizados são eficazes para a correção da mordida cruzada posterior, e o tratamento intercetivo com reposição mandibular pode evitar o aparecimento de formas mais graves de má oclusão na adolescência, como a assimetria facial.


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