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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

SPEMD - Congresso Online da SPEMD – NEXTGEN 2020 11 e 12 de dezembro de 2020 | 2020 | 61 (S1) | Page(s) 15-16


Casos Clínicos

#037 Displasia Óssea Florida – A Importância do Diagnóstico Diferencial em 3 Casos Clínicos





Volume - 61
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 15-16
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Received on 11/12/2020
Accepted on 11/12/2020
Available Online on 21/12/2020


Introdução: A displasia óssea florida, ou displasia cemento? óssea florida, representa um conjunto de lesões fibro? ósseas não? neoplásicas, idiopáticas, localizadas nas áreas de suporte dos dentes ou no processo alveolar edêntulo dos maxilares. É uma condição assintomática, mais frequentemente observada na mandíbula, com maior incidência em mulheres afroamericanas ou asiáticas de meia?idade. O seu diagnóstico é baseado em achados clínicos e radiográficos, incluindo a realização de testes de sensibilidade pulpar, e raramente é necessário tratamento. O objetivo deste trabalho é reportar 3 casos de displasia óssea florida em que o conhecimento da patologia e meios de diagnóstico foram fundamentais para a realização de um correto diagnóstico. Descrição dos casos clínicos: Três pacientes do sexo feminino, após consultas e radiografias de rotina, foram encaminhadas para a consulta de Endodontia devido à presença de múltiplas lesões radiolúcidas associadas a peças dentárias, em diversas localizações da mandíbula. A ortopantomografia foi o exame complementar de diagnóstico que permitiu identificar a existência destes múltiplos focos. Na consulta de Endodontia foram realizados testes de sensibilidade ao frio, tendo? se obtido respostas positivas coincidentes com um diagnóstico pulpar de polpa normal nos dentes com lesões associadas. O diagnóstico diferencial passou pelo estabelecimento de lesões de origem não endodôntica. Tendo em conta o aspeto radiográfico característico das lesões, natureza bilateral, bom diagnóstico pulpar dos dentes aparentemente associados e características demográficas das pacientes envolvidas, foi realizado um diagnóstico final de displasia óssea florida. Apenas a monotorização foi recomendada. Discussão e conclusões: A importância dos testes de sensibilidade pulpar para o correto diagnóstico diferencial deste tipo de lesões é fundamental de modo a evitar tratamentos desnecessários. Esta patologia pode apresentar diversas lesões radiolúcidas na fase inicial de progressão devido à substituição de tecido ósseo por tecido fibroso, mimetizando radiograficamente lesões periapicais de origem endodôntica. Posteriormente as lesões radiolúcidas poderão ser substituídas por imagens radiopacas devido à deposição de material mineralizado (osso e cemento). Por vezes as lesões podem infetar e criar problemas de difícil tratamento. Um conhecimento das características da lesão e um correto diagnóstico são fundamentais para definir o plano de ações a tomar.


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