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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

SPEMD - Congresso Online da SPEMD – NEXTGEN 2020 11 e 12 de dezembro de 2020 | 2020 | 61 (S1) | Page(s) 11-12


Casos Clínicos

#026 Tratamento da deformidade dento?esquelética de classe III: Caso clínico





Volume - 61
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 11-12
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Received on 11/12/2020
Accepted on 11/12/2020
Available Online on 21/12/2020


Introdução: A deformidade dento? esquelética de Classe III caracteriza? se por uma discrepância sagital intermaxilar mesial, apresentando em cerca de 40% dos casos uma retrognatia maxilar combinada com uma prognatia mandibular. Na idade adulta, quando a severidade da discrepância intermaxilar ultrapassa os limites da camuflagem dento? alveolar, o tratamento ideal consiste em Tratamento Ortodôntico combinado com Cirurgia Ortognática. Esta terapêutica permite não só repor a normalidade funcional da mastigação e fala, como a componente estética, contribuindo de forma positiva para a autoestima e a qualidade de vida do doente. Este trabalho pretende descrever passo?a? passo um caso clínico de classe III esquelética submetido a tratamento ortodôntico?cirúrgico. Descrição do caso clínico: Doente do sexo masculino de 19 anos, recorreu ao Instituto de Ortodontia da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, com queixas relativamente à estética facial e oclusão. O doente apresentava uma classe III esquelética com assimetria facial e um perfil hiperdivergente. A terapêutica contemplou aparatologia fixa multibrackets (Roth 0,18) e cirurgia ortognática bimaxilar, com os seguintes movimentos: Le Fort I para avanço maxilar de 5 milímetros e impactação posterior de 3 milímetros; Osteotomia Bilateral Sagital para recuo da mandíbula de 4 milímetros com reposicionamento da assimetria. Discussão e conclusões: Dependendo do grau de severidade e da idade do doente, o tratamento da classe III esquelética pode ser ortopédico (na infância), ortodôntico (camuflagem dento? alveolar), ou ortodôntico? cirúrgico. A cirurgia ortognática permite a correção da discrepância intermaxilar através da mobilização das bases ósseas, o que possibilita a melhoria funcional, estética e psicológica do doente. Contudo, apresenta algumas limitações, como o custo associado à intervenção e as complicações pós?cirúrgicas. A decisão da terapêutica a utilizar depende da severidade da má oclusão, da motivação do doente e da existência de outras patologias associadas, como apneia obstrutiva do sono. Nos casos de deformidade dento? esquelética severa, tratamento ortodôntico? cirúrgico é a opção de tratamento mais adequada para normalização do sistema estomatognático e da estética facial.


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