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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

SPEMD - Congresso Online da SPEMD – NEXTGEN 2020 11 e 12 de dezembro de 2020 | 2020 | 61 (S1) | Page(s) 9-10


Casos Clínicos

#022 Expansão maxilar em doentes portadores de fenda lábio palatina





Volume - 61
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 9-10
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Received on 11/12/2020
Accepted on 11/12/2020
Available Online on 21/12/2020


Introdução: O tratamento dos doentes portadores de fenda lábio palatina inicia? se na primeira infância com a reparação cirúrgica do defeito do lábio e/ou palato, melhorando a função e a estética facial. No entanto, os processos cicatriciais que advêm destas cirurgias apresentam algumas sequelas como o colapso ântero? posterior e transversal do maxilar. Assim, para estes doentes está preconizado a expansão maxilar para correção da discrepância transversal, idealmente antes da cirurgia de enxerto ósseo. Este trabalho pretende apresentar um caso clínico de um doente portador de fenda lábio palatina submetido a expansão lenta maxilar. Descrição do caso clínico: Doente do sexo feminino, 15 anos de idade, apresentou? se à consulta do Instituto de Ortodontia da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra para correção da má oclusão associada à fenda lábio? palatina esquerda. A doente foi submetida a queiloplastia aos 4 meses e a uranoplastia aos 3 anos de idade. À observação intra? oral, apresentava: classe I de angle à direita e classe II à esquerda; mordida cruzada posterior esquerda; agenesia do 22; e apinhamento anterior na arcada inferior. O plano de tratamento consistiu num aparelho expansor (quad? helix), seguido de enxerto ósseo secundário e, posteriormente aparatologia fixa multibrackets roth 0,18. Discussão e conclusões: A expansão maxilar contribui para o aumento da largura da cavidade nasal, do maxilar e, consequentemente da fenda palatina. O protocolo de expansão rápida e lenta são ambos eficazes no tratamento da discrepância transversal em doentes portadores de fenda lábio palatina. No entanto, o protocolo de expansão lenta preconiza forças mais leves e contínuas, o que permite uma maior integridade sutural durante a expansão, menor dano e hemorragia, desprogramação da postura e resultados mais estáveis a longo prazo. Estes fatores possibilitam uma terapêutica mais cómoda e menos dolorosa para os doentes. Em doentes portadores de fenda lábio palatina, a escolha pela expansão maxilar lenta, permite uma expansão mais fisiológica, evitando a necrose/dano dos tecidos adjacentes à região da fenda.


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