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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

Revista Portuguesa de Estomatologia Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial | 2020 | 61 (3) | Page(s) 112-116


Investigação Original

Avaliação do ângulo goníaco na ortopantomografia e telerradiografia

Evaluation of gonial angle in panoramic and cephalometric radiographs


a Instituto de Ortodontia, Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal
b Instituto de Pesquisa Clínica e Biomédica de Coimbra (iCBR), Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal
Francisco Vale - fvale@fmed.uc.pt, franciscofvale@gmail.com

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Volume - 61
Issue - 3
Investigação Original
Pages - 112-116
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Received on 10/02/2020
Accepted on 17/10/2020
Available Online on 03/11/2020


Objetivo: Comparar a mensuração dos ângulos goníacos na ortopantomografia e telerradiografia de perfil, em doentes que apresentavam padrões de classe I, II e III esquelética. Métodos: O estudo decorreu no Instituto de Ortodontia da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, no qual foram selecionados 60 doentes (38 do sexo feminino, 22 do sexo masculino). A amostra selecionada foi dividida considerando o tipo de classe esquelética presente (I, II e III). O ângulo goníaco, nas telerradiografias, foi medido na intersecção do plano do ramo ascendente e do plano mandibular. Nas ortopantomografias, o ângulo goníaco foi calculado pela intersecção de duas linhas: a tangente ao bordo inferior da mandíbula e a tangente ao bordo distal do ramo ascendente e do côndilo em ambos os lados. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente com o teste ANOVA e com um nível de significância de 0,05. Resultados: Os resultados obtidos demonstraram que a média do ângulo goníaco foi de 127,30 ± 8,5 e 128,28 ±7,8 graus nas panorâmicas e telerradiografias, respetivamente. Uma forte concordância entre as medições nas três classes esqueléticas foi observada. O valor do ângulo goníaco apresenta diferenças entre as classes esqueléticas, particularmente entre a classe I e III (p=0,007) e a classe II e III (p=0,036). Conclusões: A ortopantomografia e telerradiografia são métodos radiológicos viáveis para a medição do ângulo goníaco. O valor do ângulo goníaco pode variar consoante a classe esquelética do doente.


Objectives: To compare the differences in gonial angle measurements on panoramic and lateral cephalometric radiographs. Furthermore, to evaluate if skeletal classes I, II and III influence the measurement in those radiographs. Methods: A cephalometric evaluation of 60 patients (38 females and 22 males) from the Institute of Orthodontics of the Faculty of Medicine of the University of Coimbra was performed. Patients were divided into three groups corresponding to classes I, II and III. In cephalograms, the gonial angle was measured at the intersection of the ascending ramus line and the mandibular plane. In panoramic radiographs, it was measured at the intersection of two lines: the tangent to the inferior border of the mandible and the tangent to the distal border of the ascending ramus and the condyle on both sides. The differences between radiographs were assessed with the ANOVA test, assuming a 0.05 level of significance. Results: The mean gonial angle value was 127.30 ± 8.5 degrees on panoramic radiographs and 128.28 ± 7.8 degrees on lateral cephalograms. The three skeletal classes achieved a strong agreement between measurements. Differences were also observed between skeletal classes, particularly between classes I and III (p=0.007) and classes II and III (p=0.036). Conclusions: Panoramic and cephalometric radiographs are both a viable method to assess the gonial angle, regardless of the skeletal pattern. The gonial angle value may vary according to the skeletal pattern.


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