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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

2.º Congresso da Sociedade Portuguesa de Endodontologia Coimbra, 31 de maio e 1 de junho de 2019 | 2019 | 60 (S1) | Page(s) 82


Revisão

SPE#20 – Guias estáticos em endodontia





Volume - 60
Supplement - S1
Revisão
Pages - 82
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Received on 18/12/2019
Accepted on 18/12/2019
Available Online on 18/12/2019


Objetivos: Avaliar a aplicabilidade, vantagens, desvantagens e precisão de guias cirúrgicos em tratamentos endodônticos convencionais e cirúrgicos, culminando na descrição da respetiva técnica de confeção. Métodos: Foi efetuada uma pesquisa bibliográfica na base de dados Pubmed, recorrendo à seguinte chave: (“endodontics”[MeSH Terms] OR “endodontics”[ All Fields]) AND guided[All Fields] AND (“2009/04/26”[PDat]: “2019/04/23”[PDat] AND (Portuguese[lang] OR English[lang]). Resultados: A metodologia utilizada permitiu a obtenção inicial de 182 artigos, dos quais foram selecionados 20 após a leitura dos respetivos títulos e abstracts. Após leitura integral manteve-se a seleção final de 20 artigos. Guias cirúrgicos são dispositivos intraorais que permitem orientar diferentes procedimentos clínicos. Em endodontia estes são utilizados como auxílio ao acesso endodôntico coronário ou cirúrgico. A literatura descreve a existência de guias estáticos e dinâmicos, sendo que este trabalho de revisão incide sobre os primeiros. Um guia estático pressupõe o recurso a técnicas de tomografia computorizada para recolha da informação sobre posicionamento radicular e canalar, permitindo desenhar o dispositivo que guiará os instrumentos rotatórios no acesso; bem como a utilização de uma digitalização das estruturas intraorais que permite o desenho estável da estrutura guia. A recolha da informação intraoral pode ser efetuada por um scanner intraoral, possibilitando uma aquisição direta, ou através de técnicas convencionais de impressão que serão posteriormente digitalizadas com recurso a scanners laboratoriais. Após a recolha dos dados imagiológicos e clínicos do paciente, estes são tratados e alinhados digitalmente para permitir ao endodontista desenhar o guia que deverá ser preciso e estável. Conclusões: As vantagens da utilização de guias cirúrgicos incluem a redução do tempo de cadeira na consulta de intervenção clínica e a diminuição da probabilidade de erros iatrogénicos, tais como perfurações e fraturas radiculares. Estes permitem técnicas menos invasivas com consequente preservação de estrutura dentária ou óssea, conferindo porém um custo acrescido ao tratamento.


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