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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

SPEMD - XXXIX Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) - O Congresso do Centenário Porto, 18 e 19 de outubro de 2019 | 2019 | 60 (S1) | Page(s) 73


Investigação Original

#182 Capacidade mastigatória de indivíduos geriátricos institucionalizados





Volume - 60
Supplement - S1
Investigação Original
Pages - 73
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Received on 18/12/2019
Accepted on 18/12/2019
Available Online on 18/12/2019


Objetivos: Durante vários anos, as próteses removíveis convencionais foram consideradas o tratamento de eleição para o edentulismo, porém nem sempre são satisfatórias ao nível mastigatório. Este estudo pretende caracterizar a capacidade mastigatória de idosos institucionalizados, portadores ou não de prótese dentária e clarificar a sua vantagem nesta função estomatognática. Materiais e métodos: Trata?se de um estudo observacional transversal com idosos residentes em Viseu, mais concretamente no Lar Viscondessa São Caetano e no Centro Social Paroquial Rio de Loba. Foi obtida uma amostra de 63 indivíduos (44 mulheres e 19 homens), com idades compreendidas entre os 60 e os 99 anos. Na recolha de dados foi aplicado o instrumento de estudo da capacidade mastigatória – Índice de Leake e avaliada a presença de reabilitação protética. A informação recolhida foi introduzida e analisada no software IBM SPSS Statistics® com o limiar de significância estatística de 5%. Resultados: A maioria dos pacientes com prótese dentária (61,9%) consegue mastigar alimentos moles sem dificuldade, como a salada (81%) e os legumes cozidos (68,3%). Apesar de conseguirem comer com dificuldade alimentos mais consistentes como a carne (49,2%) tendem a evitá? los. Uma grande parte dos idosos sente dificuldade a mastigar alimentos duros e mais de metade dos não reabilitados não conseguem mastigar estes alimentos. Verifica? se uma relação estatisticamente significativa entre a presença de prótese e a capacidade mastigatória de alimentos duros (p<0,05). Apesar da capacidade mastigatória dos idosos portadores de prótese ser superior aos não portadores, os alimentos mais duros tendencialmente são evitados e a alimentação adotada tende a ser idêntica em ambos os grupos. Conclusões: Dado o crescimento exponencial de indivíduos geriátricos na população portuguesa e uma vez que as suas reabilitações protéticas influenciam diretamente a sua capacidade mastigatória, é imprescindível avaliar e corrigir a qualidade das mesmas de forma a incrementar a qualidade de vida destes portadores.


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