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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

SPEMD - XXXIX Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) - O Congresso do Centenário Porto, 18 e 19 de outubro de 2019 | 2019 | 60 (S1) | Page(s) 59


Investigação Original

#146 Perceção da patologia peri-implantar: questionário a médicos dentistas portugueses





Volume - 60
Supplement - S1
Investigação Original
Pages - 59
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Received on 18/12/2019
Accepted on 18/12/2019
Available Online on 18/12/2019


Objetivos: Avaliar a perceção dos médicos dentistas portugueses relativamente à etiologia, prevalência, diagnóstico e plano de tratamento das doenças peri?implantares. Materiais e métodos: Aplicação de um questionário validado e constituído por 22 questões com recurso à ferramenta Google Docs. Foram contactadas sociedades científicas nacionais e, cada uma, responsabilizou-se pelo reenvio do link do questionário aos respetivos associados para acesso direto e participação. Foi realizada estatística descritiva em função das variáveis estudadas e análise de eventuais associações. Resultados: O número de respostas obtidas foi 120 (58,3% – género masculino; 37,5% – idade 35?44 anos; 65% – funções há >10 anos; 99,2% – prática clínica privada). Dos profissionais que realizam cirurgia de implantes, a maioria reabilita há >10 anos (44,2%) e coloca 1?50 implantes/ano (38,5%). A prevalência percecionada de mucosite peri?implantar (MPI) e peri?implantite (PI) nos próprios pacientes foi menor (prevalência <25%: 62,5% – MPI e 85,8% – PI) comparativamente à estimada para a população geral portuguesa (prevalência <25%: 25% – MPI e 55% – PI). Cerca de 44,2% dos profissionais estipularam que 6?10% dos implantes necessitam de ser removidos, devido a PI. A placa bacteriana foi considerada o fator etiológico principal (44%) e a presença de supuração foi o critério de diagnóstico mais consensual (83,3%). Embora a combinação de amoxicilina e ácido clavulânico tenha sido o princípio ativo mais prescrito, houve uma grande heterogeneidade de respostas. Não há consenso na prática de abordagem cirúrgica/não cirúrgica nas doenças peri?implantares. Apenas 3% dos clínicos portugueses consideraram os atuais métodos de tratamento de peri?implantite de eficácia elevada. Conclusões: A maior discrepância foi verificada na escolha dos critérios de diagnóstico e dos métodos de tratamento. O desconhecimento dos critérios de diagnóstico recentemente definidos reflete falta de formação nesta área. A classificação dos atuais métodos de tratamento como sendo moderadamente eficazes enfatiza a necessidade de diretrizes aplicáveis à prática clínica, bem como a estudos clínicos e epidemiológicos.


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