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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

SPEMD - XXXIX Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) - O Congresso do Centenário Porto, 18 e 19 de outubro de 2019 | 2019 | 60 (S1) | Page(s) 59


Investigação Original

#145 Alterações do volume, diâmetro e resistência após implantoplastia: estudo in vitro





Volume - 60
Supplement - S1
Investigação Original
Pages - 59
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Received on 18/12/2019
Accepted on 18/12/2019
Available Online on 18/12/2019


Objetivos: Quantificar a perda de estrutura (volume e diâmetro) após implantoplastia. Comparar a resistência de implantes com e sem implantoplastia. Estabelecer correlações entre cada um dos parâmetros estruturais e a resistência do implante (força máxima antes de ocorrer falha). Materiais e métodos: Vinte e seis implantes foram divididos em dois grupos: (Grupo Teste – com implantoplastia; n=13) e (Grupo Controlo – sem implantoplastia; n=13). No Grupo Teste todos implantes foram scaneados antes e após a implantoplastia, de forma a determinar a redução de volume. Com recurso a um paquímetro digital, foi ainda determinada a redução de diâmetro pré e pós implantoplastia. Finalmente ambos grupos foram submetidos a testes de compressão, avaliando a força máxima suportada por cada implante antes de ocorrer falha. Foi caracterizada a forma dessa falha. A diferença intergrupo foi avaliada com o Teste t de Student (p< 0.05). Para o Grupo Teste o grau de correlação entre a redução de volume e a resistência, bem como entre a redução de diâmetro e a resistência foi avaliado utilizando o coeficiente de correlação de Pearson (p <0.05). Resultados: No Grupo Teste a redução de volume foi 11,480±2,436 mm3 e a redução de diâmetro foi de 0,305±0,051mm. No Grupo Controlo a média da força máxima suportada foi 798,724N ± 213,282N e no Grupo Teste de 815,466N ± 105,712N. A diferença intergrupo não foi estatisticamente significativa (p=0.809). Os implantes do Grupo Controlo apresentaram falha sob a forma de deformação. O Grupo Teste apresentou implantes com deformação e fratura. Não se verificou uma correlação estatisticamente significativa entre a redução do volume e a força máxima suportada pelos implantes (correlação de Pearson 0.080; p >0.05) nem entre a redução do diâmetro e a força máxima (correlação de Pearson 0.523; p >0.05). Conclusões: Tendo em conta as limitações do estudo, a implantoplastia não mostrou uma influência significativa na resistência dos implantes aos testes de compressão. Os resultados demonstram que não há uma correlação estatisticamente significativa entre a redução de diâmetro e a resistência do implante nem entre a redução de volume e a resistência do implante. Contudo, verificou?se que as reduções de espessura dos implantes do Grupo Teste, nomeadamente na zona do colar, aumentaram a severidade do modo de falha.


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