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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

SPEMD - XXXIX Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) - O Congresso do Centenário Porto, 18 e 19 de outubro de 2019 | 2019 | 60 (S1) | Page(s) 55-56


Investigação Original

#134 A Saúde Oral dos Doentes Pediátricos do Instituto Português de Oncologia – Porto





Volume - 60
Supplement - S1
Investigação Original
Pages - 55-56
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Received on 19/12/2019
Accepted on 19/12/2019
Available Online on 19/12/2019


Objetivos: Analisar o conhecimento dos pais relativamente às práticas de higiene oral, à prevenção das complicações orais e avaliar o acompanhamento de saúde oral durante o tratamento oncológico. Materiais e métodos: Estudo observacional transversal, elaborado através do uso de um questionário, numa população de 104 pais/cuidadores de crianças utentes do Instituto Português de Oncologia. O questionário foi constituído por 26 questões que incluíam o perfil sociodemográfico dos educadores e crianças, os conhecimentos e práticas de higiene oral, a ocorrência de manifestações orais e a assistência dentária recebida. A análise dos dados foi realizada utilizando o software Microsoft Excel e o software IBM SPSS Statistics (versão 24; Chigaco, IL; USA). Foi realizada uma estatística descritiva, calculando frequência e percentagem. Para relacionar variáveis qualitativas, recorreu? se ao teste do Qui?Quadrado da independência. O nível de significância considerado foi de 5% (p<0,05). Resultados: A leucemia foi o cancro mais prevalente e a faixa etária mais afetada foi dos 10 anos em diante. As manifestações orais mais frequentes foram as úlceras e dor na boca, características da mucosite oral. Mais de 1/3 das crianças não foram avaliadas pelo médico dentista/ estomatologista antes de iniciar o tratamento oncológico. A equipa de enfermagem foi quem mais forneceu instruções de higiene oral. A escovagem com dentífrico e o colutório formulado pelo hospital, foram os produtos mais mencionados para higiene oral. A maioria das famílias foi informada das possíveis complicações orais, 89,4% apresentou algum tipo de desconforto oral. Em relação à saúde oral da criança, 58,7% não estão satisfeitos com o acompanhamento recebido. Conclusões: Na nossa amostra verificou?se que nem todos os pais/ cuidadores foram informados acerca dos cuidados de higiene oral e da relação desses com a prevenção das complicações orais. O acompanhamento do paciente pelo médico dentista/ estomatologista, durante o tratamento oncológico, foi aquém do expectável, sendo essencial a integração e padronização dos cuidados de saúde oral.


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