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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

SPEMD - XXXIX Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) - O Congresso do Centenário Porto, 18 e 19 de outubro de 2019 | 2019 | 60 (S1) | Page(s) 55


Investigação Original

#133 Atitudes dos Médicos Dentistas portugueses em relação às bióspias Orais





Volume - 60
Supplement - S1
Investigação Original
Pages - 55
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Received on 18/12/2019
Accepted on 18/12/2019
Available Online on 18/12/2019


Objetivos: O cancro oral apresenta um sério problema de saúde mundial com taxas de mortalidade superiores a 50%. Os Médicos Dentistas têm um papel muito importante na deteção e diagnóstico do cancro oral, nomeadamente na realização de biopsia para seu diagnostico. O principal objetivo deste trabalho foi verificar a atuação dos Médicos Dentistas portugueses quando presentes a uma lesão suspeita de cancro oral com indicação para biópsia. Materiais e métodos: Foi aplicado um instrumento composto por um questionário direcionado para os Médicos Dentistas portugueses em atividade usando uma plataforma da internet durante um período de 51 dias. Foram colocadas várias questões sobre a atitude dos profissionais perante a realização de biópsias em lesões suspeitas de cancro oral. O teste de chi?quadrado de Pearson foi realizado para avaliar a significância estatística das variáveis, sendo p?value< 0.05 considerado significante. Resultados: Foram incluídos 324 inquéritos. Cerca de 47,5% dos inquiridos realizam biópsias. Fatores como género, anos de prática clínica, principal área de atividade na Medicina Dentária e realização de Pós?Graduações/ Cursos influencia a realização de biópsias. Os indivíduos do género masculino tendem em biopsar mais que os do género feminino (p<0.001). Quanto mais anos de experiência o clínico tem, maior a possibilidade de realizar pelo menos uma biópsia (p<0.001). Cirurgia Oral, Medicina e Patologia Oral e Periodontologia são as áreas da Medicina Dentária em que mais profissionais executam biópsias orais do que os que não as fazem (p=0.022). A realização de Pós?Graduações/ Cursos leva à prática de mais biópsias orais (p<0.001). A principal justificação para a não realização de biópsias é o facto de o profissional considerar que tem lacunas práticas à sua realização. Conclusões: Estes resultados demonstram que a formação e experiência profissional dos Médicos Dentistas portugueses ajudam na decisão e consciência sobre a realização de biópsias orais.


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