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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

SPEMD - XXXIX Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) - O Congresso do Centenário Porto, 18 e 19 de outubro de 2019 | 2019 | 60 (S1) | Page(s) 23


Casos Clínicos

#055 Cirurgia apical conservadora: Relato de caso clínico





Volume - 60
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 23
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Received on 18/12/2019
Accepted on 18/12/2019
Available Online on 18/12/2019


Introdução: A cirurgia apical está indicada em determinadas condições, em que o retratamento endodôntico não é possível, ou por si só não é a solução. Descrição do caso clínico: Paciente do género feminino, 54 anos, saudável, refere dor no dente 1.2 ‘‘ao trincar/bater no dente’’. No exame clínico, após o teste à percussão vertical e horizontal, verificou?se presença de resposta dolorosa. No exame radiográfico observa? se uma lesão periapical no dente 1.2 previamente endodonciado, reabilitado com coroa cerâmica e espigão intra? radicular, com boa adaptação e estética. Realizaram? se desgastes de prematuridades nos dentes 2.7 e 1.2 e posteriormente, um acréscimo de compósito no dente 1.3 por palatino devido à ausência de contacto em movimentos de lateralidade. Pelo facto do retratamento convencional não cirúrgico implicar a perda da reabilitação protética e pelo risco inerente à remoção do espigão intra? radicular, optou? se pela realização da cirurgia apical. Na consulta de reavaliação, 7 dias após a realização da cirurgia a paciente relatou inexistência de sintomatologia. No follow? up radiográfico, podemos observar alguns sinais de regressão da lesão. Discussão e conclusões: A cirurgia apical está indicada, nos casos em que o retratamento endodôntico não cirúrgico não é possível ou favorável. Neste caso clínico, optou? se pela realização da cirugia apical do dente 1.2 com patologia periapical associada. Foi realizada a apicectomia, retro? preparação e retro? obturação com um material biocompatível para promover o selamento apical. Tendo em consideração uma perspectiva conservadora e o custo?benefício inerente às diferentes opções de tratamento, optou? se pela realização deste procedimento devido à presença de reabilitação protética bem adaptada e espigão intra? radicular. Por este motivo outra opção clínica, como a execução do retratamento convencional não cirúrgico, aportaria muito mais riscos. Considerando as consultas de reavaliação realizadas após 7 dias, um mês e dois meses da realização da cirurgia apical, em que se realizaram follow? ups radiográficos, revelando? se satisfatórios, pode? se concluir que se obteve sucesso com a realização desta opção clínica.


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