Resumo

Descrição do caso: Trata-se de uma paciente do sexo feminino, 11 anos e 8 meses, previamente submetida a um programa de extracções seriadas. Genericamente, apresentava uma classe I esquelética, padrão normodivergente, classe II dentária, leve apinhamento superior e diastemas inferiores, biótipo gengival fino, perfil convexo e retrusão labial. Discussão: O Método Estrutural de Bjork referencia-se em estruturas estáveis desde idades muito precoces, o que permite uma leitura mais fidedigna do real crescimento do paciente comparativamente a outras metodologias. Ou seja, determinadas linhas de referência anatómica assentam em determinados pontos que, devido aos processos de remodelação inerentes ao crescimento, sofrem deslocamento em diferentes direcções o que acarretará posições alteradas se se utilizar estas referências. Por isso, ao referenciar cefalogramas laterais nestas estruturas, esquecendo este tipo de alterações, estaremos a adulterar as reais modificações que ocorreram. Conclusão: O Método Estrutural de Bjork é o que melhor traduz as alterações que decorrem do crescimento crânio-facial e do tratamento ortodôntico.