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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

1.º Congresso da Sociedade Portuguesa de Endodontologia Porto, 15 de Setembro de 2018 | 2018 | 59 (S1) | Page(s) 67


Casos Clínicos

#SPE-14 Remoção de instrumentos separados em Endodontia - diferentes abordagens práticas





Volume - 59
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 67
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Received on 30/11/2018
Accepted on 30/11/2018
Available Online on 30/11/2018


Objetivo: Comparar e descrever técnicas de remoção de instrumentos separados recorrendo a casos clínicos ilustrativos. Métodos: Pesquisa em bases de dados como Pubmed, Medline e Lillacs limitando a pesquisa aos últimos 5 anos, a artigos de revisão e relato de casos clínicos. Foram selecionados 13 artigos usando como palavras chave Separated endodontic files, bypass, endodontics, techniques, instrument removal system and retreatment. Foram considerados como critérios de inclusão artigos cujo resumo referisse causas, técnicas para a sua resolução e relatos de casos clínicos. Resultados: A massificação da instrumentação rotatória aumentou a incidência da separação de instrumentos. Apesar do seu design e tratamentos térmicos serem cada vez mais eficazes a minimizar o risco de separação, este continua a ser uma das principais causas de insucesso, podendo resultar de torção, bloqueio da ponta e fadiga cíclica dos instrumentos. A sua presença não afeta diretamente o prognóstico (influenciado por presença de lesão periapical prévia, momento em que ocorreu a separação, a localização do instrumento separado e nível de contaminação remanescente) mas limita a capacidade de desinfeção dos canais radiculares. Se a remoção de instrumentos não for corretamente avaliada antes do início do tratamento pode originar erros como formação de degraus, perfurações, transporte do canal e desgaste excessivo das paredes radiculares. Assim, é importante para o clínico conhecer as técnicas existentes para a sua resolução, que podem passar por bypass, remoção com ultrassons, técnica loop, do tubo ou sistemas comerciais de tubos mecânicos (Masserann, IRS). Conclusão: Embora existam várias técnicas descritas para a remoção de instrumentos separados, não existem guidelines para a sua abordagem. Cada caso deve ser avaliado individualmente tendo em conta a importância estratégica do dente, estado do preparo canalar, posição do instrumento fraturado e aptidão/experiência do médico dentista. Em casos clínicos mais complexos, a tomografia computorizada pode ser uma ferramenta útil e indispensável no seu planeamento e abordagem.


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