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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

1.º Congresso da Sociedade Portuguesa de Endodontologia Porto, 15 de Setembro de 2018 | 2018 | 59 (S1) | Page(s) 66


Casos Clínicos

#SPE-13 Diagnóstico e Abordagem Clínica das Fraturas Verticais





Volume - 59
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 66
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Received on 30/11/2018
Accepted on 30/11/2018
Available Online on 30/11/2018


Objetivos: Compreender o diagnóstico e prognóstico de fraturas radiculares verticais, consoante o local e dimensão da fratura, e os diferentes tratamentos a que os pacientes são submetidos nos dias de hoje. Métodos: A pesquisa compreendeu o período de 2012 a 2018, na base de dados PUBMED, com as palavras chave: “root fractures”, “vertical root fractures”, “prognosis of root fractures” e “treatment of vertical root fractures”. Foram incluídos artigos na língua portuguesa, inglesa e espanhol. Após a submissão dos artigos encontrados aos critérios de inclusão e exclusão, previamente delineados pelos autores, foram selecionados 16 artigos, dos quais 4 são artigos de revisão, 6 artigos de investigação e 6 casos clínicos. Resultados: As fraturas dentárias são a terceira causa mais comum de perda dentária. As fraturas verticais são definidas como fraturas completas ou incompletas, iniciadas a partir da raiz em qualquer nível. Representam cerca de 2 a 5% das fraturas coroa/raiz. As fraturas radiculares verticais constituem um problema constante na medicina dentária, pois são difíceis de serem diagnosticadas nos seus estados iniciais. Existem alguns critérios de diagnóstico que nos permitem suspeitar de fratura vertical, como a sondagem periodontal, os sintomas do paciente e achados radiográficos, mas muitas vezes o diagnóstico requer apenas uma previsão e não a identificação definitiva. A tomografia computadorizada por feixe cónico (CBCT) é um método de diagnóstico promissor para a deteção deste tipo de fraturas. Na maioria dos casos, a extração dentária é o único tratamento razoável quando a fratura é finalmente diagnosticada. No entanto, existem outras opções de tratamento que devem ser avaliadas. Conclusões: Na prática diária do médico dentista, as fraturas radiculares verticais são um problema frequente. Existem diversas abordagens terapêuticas que variam conforme a região que fraturou, a idade do paciente, a mobilidade e o desenvolvimento/ formação da raiz. Como tal, é fulcral que o médico dentista esteja capacitado para fazer um correto diagnóstico diferencial desta condição, de forma a conseguir atuar da forma mais eficaz.


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