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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

1.º Congresso da Sociedade Portuguesa de Endodontologia Porto, 15 de Setembro de 2018 | 2018 | 59 (S1) | Page(s) 65


Casos Clínicos

#SPE-10 Parestesia do Nervo Alveolar Inferior em Endodontia





Volume - 59
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 65
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Received on 30/11/2018
Accepted on 30/11/2018
Available Online on 30/11/2018


Objectivo: Uma das complicações que pode ocorrer na realização de procedimentos dentários são as parestesias. Quando associadas ao tratamento endodôntico, estas podem acontecer por motivos de sobreinstrumentação, extrusão de material obturador ou sobreobturação. O presente trabalho tem como objectivo a realização de uma revisão narrativa sobre parestesias decorrentes de um tratamento endodôntico, ao nível do nervo alveolar inferior e como a Tomografia Computorizada de Feixe Cónico pode ajudar a prevenir este tipo de situações. Métodos: Para este trabalho procedeu-se à pesquisa de artigos científicos, em que os critérios de inclusão foram artigos escritos em Português, Inglês e Espanhol, na sua versão completa, não tendo sido empregue qualquer limite temporal. Recorreu-se a base de dados como Unicatólica Publicações Electrónicas e b-on, utilizando diferentes conjugações das seguintes palavras-chave “cbct”, “alveolar nerve”, “endodontic treatment” e “paresthesia”, em que se elegeu 14 artigos que obedeciam aos requisitos pretendidos para a realização deste trabalho. Foram também pesquisadas radiografias e imagens de Tomografia Computorizada de Feixe Cónico relevantes para a demonstração da proximidade do ápice ao nervo alveolar inferior. Resultados: Parestesia é um distúrbio neurosensitivo que tem como causa a lesão do tecido neural, podendo estar relacionada com a Endodontia. Ao longo de toda a literatura, o nervo mais afectado pela parestesia relacionada com o tratamento endodôntico é o nervo alveolar inferior, como consequência da sua proximidade anatómica aos ápices radiculares e, as causas deste tipo de lesão podem ser a perfuração pelos instrumentos endodônticos aquando o tratamento endodôntico é realizado além do ápice, extravasamento de medicação intracanalar devido à sobre instrumentação, alargamento do fóramen e perda da constricção apical que favorece o extravasamento de soluções irrigantes e a sobreobturação que leva à compressão do feixe neurovascular. Conclusão: Com o intuito de diagnosticar a parestesia, o médico-dentista necessita de realizar uma anamnese minuciosa, utilizando testes nociceptivos e mecanoceptivos na região afectada, radiografias periapiacais e Tomografia Computorizada de Feixe Cónico. Sendo assim, para evitar esta complicação, é imprescindível a identificação precoce destes casos, o conhecimento anatómico e a consideração da proximidade dos ápices às estruturas nervosas de modo a planear o tratamento endodôntico.


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