Search options

Search
Search by author
Between Dates
to
Volume and Number
&
Spemd Logo

Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

1.º Congresso da Sociedade Portuguesa de Endodontologia Porto, 15 de Setembro de 2018 | 2018 | 59 (S1) | Page(s) 64


Casos Clínicos

#SPE-07 Tratamento Conservador de uma Reabsorção Cervical Invasiva Classe 1 de Heithersay





Volume - 59
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 64
Go to Volume


Received on 30/11/2018
Accepted on 30/11/2018
Available Online on 30/11/2018


Introdução: A reabsorção cervical invasiva é uma condição dinâmica e complexa, caracterizada pela invasão do precemento radicular por tecido fibrovascular do ligamento periodontal. Descrição de caso clínico: Paciente do sexo feminino de 21 anos foi referenciada para a consulta de Endodontia por sintomatologia leve ao frio no dente 21. Ao exame clínico foi detetada uma mancha rosa na zona cervical do dente e retração gengival. Foram realizadas radiografias periapicais e imagens tridimensionais com recurso a tomografia axial computorizada dental scan do maxilar superior. Foi diagnosticada uma reabsorção cervical invasiva classe 1 de Heithersay com origem no trauma oclusal devido a um aumento da sobremordida vertical. O tratamento consistiu na realização de um retalho de base papilar para exposição da lesão, a qual foi removida inicialmente com brocas diamantadas e depois com brocas laminadas de contra-ângulo. A cavidade foi preenchida com um forro de ionómero de vidro e com resina composta e o retalho foi suturado. No follow-up de 1 ano o dente encontra?se assintomático e em função. Discussão e Conclusão: A etiologia da reabsorção inflamatória externa é desconhecida, mas foram identificados vários fatores predisponentes como branqueamento interno, trauma e tratamentos ortodônticos. Uma mancha rosa na coroa dentária é o indício clínico da presença deste tipo de lesão e radiograficamente apresenta-se como uma lacuna na região cervical do dente. A abordagem da lesão depende da sua classificação sendo que para a reparação de uma lesão de classe 1 de Heithersay, sem envolvimento pulpar, é necessário realizar a exposição cirúrgica da lacuna, remover o tecido de granulação e restaurar o defeito recorrendo à realização de uma cavidade que deverá ser preenchida com um material restaurador. Neste caso consideramos o prognóstico reservado já que após a recuperação da lesão a doente deu início a um tratamento ortodôntico.


Supplementary Content


  Download PDF