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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Lisboa, 12 e 13 de outubro de 2018 | 2018 | 59 (S1) | Page(s) 58


Casos Clínicos

#144 Validação de Doença Periodontal Auto-reportada: Revisão Sistemática





Volume - 59
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 58
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Received on 30/11/2018
Accepted on 30/11/2018
Available Online on 30/11/2018


Objetivos: A doença periodontal representa um problema de saúde pública. A sua relação com algumas doenças sistémicas é um dos motivos para que haja um crescente interesse e empenho da parte dos médicos na triagem de problemas orais. É nesse contexto que surgem as medidas periodontais auto-reportadas, já que, se válidas, podem revelar-se úteis na previsão da história da doença periodontal, representando uma ferramenta económica e simples no diagnóstico de doença periodontal. Pretende-se, portanto, estabelecer um padrão para compreender as mudanças sofridas nos questionários de doença periodontal auto-reportada nos últimos anos e entender o que é necessário para o realizar da forma mais precisa possível, de forma a que possa ser aplicado em populações de alto risco. Materiais e métodos: Pesquisa adaptada da revisão sistemática de Abbood et al., atualizada para incluir estudos de janeiro de 2016 a abril de 2018, realizada na Medline/PubMed e Embase. Todos os tipos de estudos, em inglês, foram incluídos, exceto estudos caso-controlo. Estudos que utilizaram medidas auto-reportadas, mas não validadas, foram excluídos. Resultados: Apenas sete artigos obedeceram aos critérios de inclusão e validaram as medidas auto-reportadas. A sensibilidade das trinta questões avaliadas foi menor que a especificidade, variando entre os estudos. Oito perguntas obtiveram boa validade, prevendo casos de periodontite ou perda óssea severa. A inclusão exclusiva de questões diretamente relacionadas com a doença periodontal pode não ser sinónimo de precisão. Assim, incorporando questões relativas a fatores de risco, como idade, sexo, hábitos tabágicos, entre outros, demonstrou indicar maior precisão na incidência de periodontite. Prevê-se que questões relacionadas com fatores de risco e doenças sistémicas serão cada vez mais aplicadas, dada a relação entre doença periodontal e doenças sistémicas, e fatores de risco comuns. Conclusões: A utilização de medidas de doença periodontal auto-reportada apresenta resultados inconsistentes, mas promissores. Será potencialmente possível obter um questionário auto-reportado padronizado que considere as diferenças culturais e socio-demográficas e inclua os principais preditores de periodontite. Assim, torna-se exequível um diagnóstico com precisão e com capacidade de ser aplicado em populações de risco, sendo assim passível a sua utilização em contexto hospitalar, possibilitando um diagnóstico precoce de doença periodontal.


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