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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Lisboa, 12 e 13 de outubro de 2018 | 2018 | 59 (S1) | Page(s) 54-55


Casos Clínicos

#135 Clínica e tratamento do Líquen Plano Oral da gengiva. Estudo retrospetivo





Volume - 59
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 54-55
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Received on 30/11/2018
Accepted on 30/11/2018
Available Online on 30/11/2018


Objetivos: Avaliar e descrever as características clínicas do Líquen Plano Oral (LPO) eritematoso / erosivo / ulcerativo das gengivas bem como as opções e resultados do tratamento dos doentes em estudo. Materiais e métodos: Estudo retrospetivo pela análise de 9595 fichas clinicas de doentes observados numa clinica dentária em Lisboa, entre 2005 e 2016. Foi efetuada uma estatística descritiva, inferencial (Teste do Chi?quadrado, com significância de 5%). Resultados: Dos 263 doentes com diagnóstico de LPO (correspondente a 2,7% da população geral dos doentes do consultório), 91 (34,6%) apresentaram lesões gengivais de líquen do tipo ´gengivite descamativa´ (LPO eritematoso / erosivo / ulcerativo gengival). 84,6% destes doentes eram mulheres e a idade média foi de 64 anos. 46,2% dos doentes apresentavam lesões em ambos os maxilares e 71,4% tinham lesões bilaterais. 91% dos doentes tinham também lesões de LPO noutras localizações, ou seja, em 9% da população estudada as lesões gengivais eram a única manifestação da doença. 67% (n=56) dos doentes apresentaram sintomas (desconforto / dor ligeira / dor grave ou problemas estéticos) pelo que iniciaram terapêutica imunossupressora tópica (Grupo T = 29) ou terapêutica tópica associada à sistémica (Grupo T e S = 27). Na primeira consulta de reavaliação (n=48; Grupo T: 24; Grupo T e S: 24), por volta das 4 semanas, 83% dos doentes estavam assintomáticos ou tinham melhorado (Grupo T: 79%; Grupo T e S: 88%); 54% dos doentes do Grupo T interromperam tratamento iniciando um esquema periódico de reavaliações. Conclusões: Após um período médio de 2 meses (min: 2 semanas - máx: 20 meses) todos os doentes estavam assintomáticos e sem necessidade de medicação imunossupressora (n=45, com 3 exclusões), sem diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) entre o tratamento tópico e o tratamento tópico sistémico. Os nossos resultados serão discutidos com a literatura internacional.


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