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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Lisboa, 12 e 13 de outubro de 2018 | 2018 | 59 (S1) | Page(s) 54


Casos Clínicos

#134 Atitudes e comportamentos de saúde oral em estudantes universitários





Volume - 59
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 54
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Received on 30/11/2018
Accepted on 30/11/2018
Available Online on 30/11/2018


Objetivos: As atitudes e comportamentos de higiene oral e a regularidade da monitorização da condição oral por parte do profissional de saúde variam entre indivíduos, sendo influenciados por diferentes fatores descritos na literatura, como crenças individuais, personalidade e estilo de vida, percepção cultural, género, área de residência, nível e tipo de escolaridade do próprio e progenitores, entre outros. Este trabalho teve como objetivo caraterizar as atitudes e comportamentos de saúde oral (SO) de uma amostra de alunos de um Mestrado Integrado em Medicina Dentária de uma universidade portuguesa tendo por base estudos semelhantes em populações universitárias distintas, avaliando igualmente a potencial influência do seu percurso académico na adopção e futuro aconselhamento de atitudes preventivas. Materiais e métodos: Para a recolha de dados foi elaborado um questionário baseado em publicações disponíveis, confidencial e autoaplicável, incluindo dados gerais, situação no ensino superior, nível de instrução dos pais, percepção, comportamentos e atitudes de SO (instrumento HU-DBI - Hiroshima University-Dental Behavioral Inventory) e hábitos de higiene oral. Este questionário foi aplicado aos alunos do primeiro e último anos que se mostraram disponíveis para o seu preenchimento, tendo os dados sido estatisticamente tratados com recurso a análises descritiva e inferencial (Qui-quadrado, Mann-Whitney e correlação não paramétrica de Spearman). Resultados: Foram incluídos na amostra 64 indivíduos, de ambos os sexos, com uma média de idades de 21,28 anos (±3,56). No respeitante ao HU-DBI os scores médios registados neste estudo foram de 7,74 e 8,43 no 1.º e 5.º anos, respetivamente, com uma discrepância marginalmente não?significativa. Apenas se constaram diferenças estatisticamente mais marcadas no referente ao uso do fio dentário e consumo de alimentos açucarados. Conclusões: Dentro das limitações do presente estudo verificou-se que o percurso académico não parece influenciar o nível de conhecimentos e os hábitos de SO dos alunos integrantes desta amostra, sublinhando-se que os alunos do 1.º ano manifestaram, algo surpreendentemente, conhecimentos, atitudes e comportamentos de SO superiores aos reportados por outros autores, ainda que semelhantes aos seus congéneres finalistas.


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