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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Lisboa, 12 e 13 de outubro de 2018 | 2018 | 59 (S1) | Page(s) 51-52


Casos Clínicos

#128 Erros na preparação dentária no setor posterior em prótese fixa





Volume - 59
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 51-52
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Received on 30/11/2018
Accepted on 30/11/2018
Available Online on 30/11/2018


Objetivos: Avaliar quais os principais erros efetuados pelo estudante de Prótese Fixa no ensino pré-clínico na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto (FMDUP), através da análise de preparações dentárias efetuadas em dentes posteriores para coroa cerâmica. Almejou-se ainda estimar a existência de discrepância, na avaliação destes dentes, de acordo com o grau de experiência do avaliador. Materiais e métodos: A amostra foi composta por 202 dentes pré-molares superiores, de modelo Frasaco®, preparados para coroa cerâmica pura, por estudantes do 4.º ano da Unidade Curricular de Prótese Fixa II, da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto. Esta amostra foi dividida equitativamente em dois grupos: A - preparados em mão e B - preparados no Fantoma®. Os dois grupos foram avaliados por dois avaliadores, um sénior (Professor Sénior de Prótese Fixa) e um Júnior (estudante finalista do Mestrado Integrado) da FMDUP, atribuindo classificação de 1 a 5, para 3 critérios (desgaste axial, posição da linha de acabamento e desgaste oclusal). Foi efetuada uma análise comparativa entre as avaliações de cada avaliador e quantificada a discrepância inter-avaliador, recorrendo ao software SPSS® statistics (USA) e ao coeficiente Kappa de Fleiss (k). Resultados: Os erros mais frequentemente encontrados, surgiram no grupo A. O erro principalmente encontrado, nos dois grupos (A e B), ocorreu no desgaste oclusal. Os erros menos comuns nas preparações dentárias nos dois grupos (A e B) foram na redução axial e na posição cervical da linha de acabamento. Existiram diferenças, estatisticamente significativas, entre o mesmo número de classificações atribuídas pelos dois avaliadores em cada grupo. Rejeitou-se a hipótese nula (k=0) para um valor α<0,05 para as 3 variáveis. Existiu uma concordância fraca entre os dois avaliadores. Conclusões: Os erros mais frequentes surgiram, no grupo de dentes posterior, preparado em mão pelos estudantes da FMDUP. Quer em dentes pré?molares preparados em mão, quer em Fantoma®, para coroa cerâmica pura, o erro mais presente residiu no desgaste oclusal insuficiente. Os erros menos comummente encontrados nas preparações dentárias do setor posterior foram na redução axial e na posição cervical da linha de acabamento. A concordância fraca entre os dois avaliadores, pode ser explicada pelo diferente grau de experiência do Professor de Prótese Fixa e do estudante da FMDUP.


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