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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Lisboa, 12 e 13 de outubro de 2018 | 2018 | 59 (S1) | Page(s) 47


Casos Clínicos

#118 Avaliação in vitro de cadeias elásticas quando expostas a soluções de flúor





Volume - 59
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 47
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Received on 30/11/2018
Accepted on 30/11/2018
Available Online on 30/11/2018


Objetivos: As cadeias elásticas ortodônticas são dispositivos utilizados em ortodontia como fontes de transmissão de força aos dentes. Contudo a força das cadeias decresce ao longo do tempo, condicionando o movimento dentário. Os pacientes ortodônticos apresentam maior suscetibilidade à desmineralização dentária, pois a higiene oral está dificultada, exigindo um controlo mecânico e químico rigoroso. A prescrição de flúor, através de colutórios orais, tem vindo a disseminar-se na Medicina Dentária, devido ao seu papel preventivo nessa desmineralização dentária. Existe pouca informação sobre o efeito do flúor nestes materiais justificando-se a realização deste estudo. Assim, pretende-se avaliar a influência de soluções de fluoreto de sódio, em concentrações idênticas às encontradas nos colutórios orais, na degradação das cadeias elásticas ortodônticas. Materiais e métodos: Foram testadas cadeias elásticas de três marcas diferentes: 3M Unitek®, Ormco® e TP Orthodontics ®, as quais sofreram um estiramento de 50% do seu comprimento inicial, e mantidas em saliva artificial a 37°C simulando as condições da cavidade oral. Foram criados três grupos, o grupo controle que foi mantido durante todo o período experimental em saliva artificial e dois grupos de estudo em que as cadeias foram submersas diariamente durante 60 segundos, em soluções de fluoreto de sódio a 248 ppm ou a 500 ppm de flúor. Após 0, 7, 14 e 28 dias foi avaliada a força, usando um dinamómetro, e a resistência à tração, através da máquina de testes universais. Resultados: A submersão diária em fluoreto de sódio a 248 e a 500 ppm de flúor afetou a força das cadeias elásticas (p<0.001), existindo uma deterioração superior à sofrida pelo grupo controlo nas cadeias expostas à solução contendo 500 ppm de flúor (p=0.001). O ponto de rutura não foi afetado significativamente em ambas as soluções a 500 ppm e 248 ppm de flúor (p=0.134 e p=0.114 respetivamente). Verificou-se ainda diferenças significativas (p<0.001) entre marcas, quer para a força quer para a resistência à rutura. Conclusões: O uso diário das soluções de higiene oral de fluoreto de sódio parece interferir na degradação das cadeias elásticas, afetando a sua força ao longo do tempo, mas não parecem interferir com a resistência à tração.


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