Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
XXXVIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Lisboa, 12 e 13 de outubro de 2018 | 2018 | 59 (S1) | Page(s) 45-46
Casos Clínicos
#114 Estabilidade Primária em Implantes Curtos – Um Estudo in vitro
Article Info
Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac
Volume - 59
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 45-46
Go to Volume
Article History
Received on 30/11/2018
Accepted on 30/11/2018
Available Online on 30/11/2018
Keywords
Resumo
Objetivos: Avaliar a influência dos diferentes comprimentos de implantes curtos na estabilidade primária. Materiais e métodos: Neste estudo in vitro foram colocados implantes Tissue Level (Straumann®, Basileia, Suíça) com um diâmetro de 4,1 mm em costelas de vaca. No grupo A (grupo de controlo) foi colocado um implante com 10 mm de comprimento. Nos grupos B, C e D (grupos teste) foram colocados implantes com 8 mm, 6 mm e 4 mm de comprimento, respetivamente. Em cada grupo foi colocado o mesmo implante 10 vezes, sempre de acordo com as indicações do fabricante. Após a inserção de cada implante, a estabilidade primária foi medida três vezes com o método da análise de frequência de ressonância através do dispositivo Osstell® Mentor (Osstell, Gotemburgo, Suécia). Para comparar os resultados entre o grupo de controlo e os grupos teste foi utilizado o T-test e o teste de Mann-Whitney, sendo que para comparações entre os grupos teste foi usado o teste de Kruskal-Wallis, com um nível de significância de 5%. Resultados: Os resultados sugerem que existem diferenças estatisticamente significativas nos valores da estabilidade primária entre o grupo A e os grupos B, C e D (p <0,05). Verifica-se que, em média, o grupo de A apresenta valores de estabilidade primária significativamente superiores aos grupos B, C e D. Para além disso, observam-se diferenças estatisticamente significativas nos valores da estabilidade primária entre o grupo B e os grupos C e D (p <0,05), verificando-se que, em média, o grupo B apresenta valores significativamente superiores aos grupos C e D. Conclusões: Dentro das limitações do presente estudo in vitro, os resultados sugerem que a estabilidade primária dos implantes curtos é menor que a dos implantes com comprimentos standard, em osso de baixa densidade.