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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Lisboa, 12 e 13 de outubro de 2018 | 2018 | 59 (S1) | Page(s) 42-43


Casos Clínicos

#107 Identificação molecular de espécies de Candida em lesões de estomatite protética





Volume - 59
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 42-43
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Received on 30/11/2018
Accepted on 30/11/2018
Available Online on 30/11/2018


Objetivos: O fungo Candida é parte integrante do microbioma oral e geralmente estabelece uma relação comensal com o hospedeiro. No entanto, desequilíbrios no ecossistema oral podem levar à proliferação deste microrganismo levando a micoses orais. Os fatores de risco para o desenvolvimento de candidíases orais incluem a idade e a utilização de prótese, fatores que muitas vezes levam ao aparecimento de um tipo específico de micose oral designado por estomatite protética. Objetivos: Verificar, por métodos moleculares independentes de cultura, quais as espécies de Candida associadas a lesões compatíveis com estomatite protética. Materiais e métodos: Foram observados 177 participantes com mais de 60 anos. A observação clínica da cavidade oral foi seguida da recolha de uma amostra de saliva estimulada e zaragatoa de lesões suspeitas de estomatite protética. O DNA isolado foi analisado pela reação de polimerase em cadeia com primers específicos para 6 espécies de Candida: albicans, tropicalis, glabrata, parapsilopsis krusei e dublinensis. Resultados: Do total de indivíduos na amostra 47,5% usava prótese dentária e cerca de um terço destes (31%) apresentava lesões compatíveis com estomatite protética. A grande maioria das lesões (77%) estava colonizada com Candida e 65% das amostras apresentava mais que uma espécie. As espécies mais abundantes foram Candida tropicalis e albicans com 69% e 62% das amostras respetivamente. Conclusões: Foi possível verificar que na amostra analisada as lesões de estomatite protética são frequentes entre os utilizadores de próteses e que estas lesões são maioritariamente colonizadas por Candida albicans e C. tropicalis. Estes resultados podem ser relevantes no que concerne aos fatores de virulência presentes e terapêuticas a aplicar.


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