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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Lisboa, 12 e 13 de outubro de 2018 | 2018 | 59 (S1) | Page(s) 42


Casos Clínicos

#106 Avaliação da qualidade de vida relacionada com a saúde oral em crianças e adolescentes





Volume - 59
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 42
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Received on 30/11/2018
Accepted on 30/11/2018
Available Online on 30/11/2018


Objetivos: Avaliação da qualidade de vida relacionada com a saúde oral de crianças e adolescentes. Materiais e métodos: Foi aplicada a versão reduzida do inquérito Oral-Health Impact Profile (OHIP-14) a uma amostra de conveniência de 107 crianças e adolescentes com idades compreendidas entre os 10 e os 16 anos. Foram definidos como critérios de inclusão à participação no estudo crianças na faixa etária dos 10 aos 16 anos, cujos pais/tutores autorizaram a sua participação, confirmada pela assinatura do consentimento informado. Excluíram?-se todas as crianças portadoras de aparelho ortodôntico fixo, com alterações na estrutura dentária e/ou que demonstrassem incapacidade de responder ao inquérito. Os dados relativos à resposta ao questionário foram inseridos numa folha de Excel para posterior análise estatística descritiva no IBM SPSS, v24. Resultados: A classificação final do OHIP-14, obtida pelo método aditivo, apresentou um valor médio de 9,22±9,21, com um valor mínimo de 0,0 e valor máximo de 40,0. A análise estatística descritiva demonstrou que a opção de resposta mais escolhida no questionário aplicado foi ´Nunca”, no que diz respeito a todas as questões realizadas, sendo que as perguntas “Tiveste dores na tua boca?” e “Sentiste desconforto a comer algum alimento por causa de problemas com os teus dentes ou boca?” obtiveram respostas mais distribuídas. Quando inquiridos sobre “Tiveste que interromper refeições?” e “Sentiste dificuldade em relaxar?” nenhum dos inquiridos selecionou a opção “Quase sempre”. No que concerne às dimensões, a “Dor física” foi a mais afetada pela saúde oral e a “Incapacidade social” a menos influenciada. Conclusões: Os inquiridos no presente estudo não revelaram impacto da saúde oral na sua qualidade de vida. Para uma melhor compreensão destes resultados e, com o intuito de implementar programas de promoção de saúde oral que visem a alteração de comportamentos e que sustentem a inclusão e manutenção de hábitos saudáveis, são necessários mais estudos de maior nível de evidência científica, complementados com avaliação da cavidade oral.


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