Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
XXXVIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Lisboa, 12 e 13 de outubro de 2018 | 2018 | 59 (S1) | Page(s) 40-41
Casos Clínicos
#102 Ausência por extracção do primeiro molar definitivo nos paciente da CDEM
Article Info
Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac
Volume - 59
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 40-41
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Article History
Received on 30/11/2018
Accepted on 30/11/2018
Available Online on 30/11/2018
Keywords
Resumo
Objetivos: A cárie dentária é a causa mais comum da exodontia dos primeiros molares definitivos, sendo o primeiro molar inferior o mais afectado. O objectivo do nosso trabalho é estudar a prevalência da ausência por extracção do primeiro molar definitivo nos paciente jovens, dos 16 aos 30 anos, observados na consulta de triagem da Clínica Dentária Egas Moniz. Materiais e métodos: A análise estatística envolveu medidas de estatística descritiva e estatística inferencial. O nível de significância utilizado foi de α=0,05. Resultados: Na amostra (1057 pacientes) observou-se que 173 pacientes tinham ausência de primeiros molares definitivos (16,4%). O primeiro molar mais ausente da população estudada foi o 36 (9,2%) e o 46 (8,5%) num total de 287. A proporção é mais elevada nos molares inferiores (8.8% vs 4.7%) sendo a diferença estatisticamente significativa (p>0,001). Cerca de 9.4% das pessoas tinham pelo menos um molar ausente, enquanto 1% tinham os 4 molares ausentes. Os homens apresentaram mais molares ausentes do que as mulheres (diferença não estatisticamente significativa). A ausência de molares, regra geral vai aumentado com o aumento da idade na população estudada. Conclusões: Estudos nacionais e internacionais avaliaram a perda de molares definitivos: 7,0% no México, 31,6% na Venezuela e entre 8,2% e 19,8% no Brasil. No nosso estudo a prevalência da ausência foi de 16,4%, sendo mais prevalente nos molares inferiores (8,8%) e ligeiramente mais alta no sexo masculino. Taxas de incidências e prevalências da ausência de primeiros molares definitivos são fundamentais para o planeamento de medidas de diagnóstico, tratamento e prevenção.