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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Lisboa, 12 e 13 de outubro de 2018 | 2018 | 59 (S1) | Page(s) 37-38


Casos Clínicos

#093 Experiência do operador na determinação de cor dentária: estudo diagnóstico





Volume - 59
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 37-38
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Received on 30/11/2018
Accepted on 30/11/2018
Available Online on 30/11/2018


Objetivos: Determinar a influência da experiência do operador na concordância da determinação da cor dentária em voluntários. Materiais e métodos: Realizou-se um estudo clínico aprovado pela Comissão de Ética da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa. Foram recrutados 50 voluntários de acordo com critérios previamente definidos e, após assinatura do consentimento informado e esclarecido, a cor dentária foi avaliada com a escala VITA Classical e um espetrofotómetro - SpectroShade. A aquisição de cor decorreu em equipas dentárias sob condições de luz estandardizadas. Os incisivos centrais e caninos superiores direitos dos pacientes foram avaliados com a escala VITA Classical, ordenada por valor, por um operador sem experiência (voluntário) e um operador treinado na determinação de cor dentária (médico dentista com 1 ano de prática clínica). Os mesmos dentes foram avaliados duas vezes com o espetrofotómetro manuseado por um operador independente. Todos os operadores foram cegos em relação às medições de outro grupo. Obtiveram-se três grupos de medições com 100 dentes avaliados por grupo. A concordância entre operadores e/ou método foi calculada através do fator kappa com erro padrão assintótico. Resultados: O grupo do espetrofotómetro apresenta uma concordância interna com um fator kappa de 0,754±0,047. A concordância entre operador treinado-espetrofotómetro apresentou-se como 0,245±0,051 definida como razoável, enquanto que, comparando voluntário-espetrofotómetro, a concordância foi 0,064±0,037 a qual foi definida como fraca. Conclusões: A concordância intrínseca do espetrofotómetro foi boa para as medições de cor em escala VITA Classical. Foi possível verificar que no operador treinado-espetrofotómetro obtiveram-se valores superiores de concordância. No entanto, ambos os operadores obtiveram valores reduzidos quando comparados com a concordância intrínseca do espetrofotómetro.


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